Vítima tem cartão clonado e prejuízo de quase R$ 97 mil
Três pessoas foram presas em ação das polícias civis do Amapá e do Amazonas, suspeitas de integrar grupo criminoso especializado na aplicação de golpes conhecidos como fraude por chargeback.

Da Redação
Uma ação integrada entre policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão a Fraude Eletrônica (DERF) do Amapá, com a Polícia Civil do Estado do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações, resultou na prisão de dois homens e de uma mulher, e na desarticulação de um grupo criminoso especializado na aplicação de golpes com uso de cartões de crédito clonados, conhecido como fraude por chargeback.
A investigação iniciou após o registro de ocorrência por parte de uma rede de farmácia sediada em Macapá, relatando que um cliente teria realizado cinco pedidos, por meio do WhatsApp, em datas diferentes, de canetas de emagrecimento – medicamento de alto custo que exige acondicionamento sob constante refrigeração. Logo após cada contato realizado pelo cliente, que alegava estar em outra cidade, era solicitado o fornecimento de link de pagamento para a conclusão da compra à distância, ocasião em que era utilizado cartão de crédito.
Apesar das confirmações iniciais dos pagamentos pela instituição financeira, a operadora do cartão de crédito notificou posteriormente a farmácia das contestações das transações, alegando fraude, o que resultou no estorno do valor e no prejuízo total de R$ 96.975 mil para a vítima.
A investigação desvendou um sofisticado esquema de fraude eletrônica de um grupo criminoso, sediado em Manaus, com atuação interestadual. A apuração conectou os suspeitos por meio de rastreamento financeiro, digital e logístico, revelando um histórico de reiteração delitiva e uma estrutura criminosa com divisão de tarefas bem definidas. A cooperação entre as polícias civis do Amapá e do Amazonas, no presente caso, foi crucial para o sucesso da investigação e desarticulação do grupo criminoso, que atuava há pelo menos 5 anos e vitimou empresas sediadas em diversos estados.
Os envolvidos foram presos na capital do Amazonas e indiciados pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa e permanecem à disposição da Justiça, podendo ser condenados a penas de até 43 anos de reclusão.
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