Política Nacional

Bolsonaro reafirma rejeição à CPMF

Volta do imposto foi “ato falho” de assessor, reafirma Bolsonaro


Bolsonaro voltou a negar uma possível recriação da CPMF.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, voltou a negar ontem (4) a recriação da CPMF caso seja eleito, e, após dizer que seu principal assessor econômico, Paulo Guedes, admitiu ter cometido um “ato falho” nessa questão, destacou que acima de um ministro há um “comandante”.
“É um imposto ingrato, que incide em cascata e não é justo. Não existirá a CPMF, assim como será mantido todos os direitos sociais, entre eles o décimo terceiro. Então teremos um ministro sim, mas acima dele teremos um comandante e esse comandante chama-se Jair Bolsonaro”, disse na entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco.

Líder das pesquisas de intenção de voto, fez uma série de acenos aos nordestinos, região em que não tem registrado bons índices de apoio nas pesquisas diante da forte influência do PT. Disse que a prioridade, caso eleito, é terminar as obras inacabadas, e afirmou que a conclusão da transposição do Rio São Francisco será a obra mais importante. Segundo ele, o Exército ajudará na conclusão da obra, que será feita com “zelo” e “capricho” para ser “duradoura”.

Apoio do PT
Se eleito, disse, vai governar em parceira com todos os governadores, inclusive com de partidos como o PT, a quem ele faz duras críticas durante a campanha. “Não tem como fechar a torneira para um governador, por exemplo, do Maranhão porque ele é do PCdoB, isso não existe. O povo brasileiro é um só povo, eu prego a união há muito tempo.”

Mas criticou o adversário Fernando Haddad e o ex-presidente Lula.”E esse homem (Haddad) agora está a serviço de uma pessoa que tinha tudo para ser um grande presidente, um homem que deixasse realmente uma marca na história, que foi o Lula, mas resolveu enveredar para outro caminho. Eu lamento o Lula estar nesta situação, preso, mas ele está colhendo o que ele plantou.”


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