Política Nacional

Bolsonaro vai à embaixada dos EUA para celebrar dia da independência norte-americana

No Brasil, comemorações do 4 de Julho foram antecipadas para esta quarta (3). Em iniciativa incomum, presidente decidiu prestigiar pessoalmente festa do país governado por Trump.


O presidente Jair Bolsonaro compareceu na noite desta quarta-feira (3), acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, à festa organizada pela embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, para celebrar os 243 anos da independência norte-americana.

No Brasil, a comemoração foi antecipada para esta quarta-feira, véspera do feriado de 4 de Julho, o principal do calendário do país governado por Donald Trump, o mais poderoso aliado estrangeiro do presidente brasileiro.

Bolsonaro chegou ao coquetel oferecido pela embaixada norte-americana às 19h40 e ficou cerca de uma hora na festa. Ele ingressou e saiu da chancelaria dos Estados Unidos por uma entrada lateral cercada de agentes de segurança norte-americanos.

Na comemoração, os hinos do Brasil e dos Estados Unidos foram interpretados por corais. Também houve show de fogos de artifício.

Embora a embaixada dos EUA celebre o feriado de independência todos os anos em Brasília, é incomum o presidente brasileiro ir ao evento.

Desde que se elegeu no ano passado, Bolsonaro tem feito gestos de aproximação com o país norte-americano, o qual ele já admitiu publicamente ser um admirador.

Os Estados Unidos foram um dos primeiros países visitados por Bolsonaro como presidente da República. Ele se reuniu pela primeira vez com Trump em março, em Washington, ocasião na qual foi recebido na Casa Branca com afagos oferecidos a poucos chefes de Estado.

Na semana passada, os presidentes do Brasil e dos EUA voltaram a se encontrar, desta vez no Japão, em encontro de cúpula do G20. Na ocasião, os dois trocaram elogios, e Bolsonaro ouviu do colega norte-americano que “é um homem especial e muito amado pelo povo do Brasil”.

Em troca, o presidente brasileiro voltou a convidar Trump a visitá-lo em Brasília e manifestou, mais uma vez, apoio à reeleição do republicano. Trump tentará no ano que vem mais um mandato à frente da Casa Branca.


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