Política Nacional

CGU declara como inidônea empresa Skanska Brasil

Com a sanção, Skanska fica proibida de fechar contrata com o poder público


A Controladoria-Geral da União declarou como inidônea a construtora Skanska Brasil, de origem sueca, por irregularidades investigadas na Operação Lava Jato. Segundo a CGU, ficou caracterizado que a Skanska fraudava licitações e pagou propina para fechar um contrato com a Petrobras.

Com a declaração de inidoneidade, a empresa fica proibida de celebrar novos contratos com a administração pública por, pelo menos, dois anos. A Skanska é a segunda empresa investigada na Lava Jato a ser considerada inidônea. A primeira foi a empreiteira Mendes Júnior.

Irregularidades
De acordo com a CGU, a Skanska Brasil coordenava ações junto com as concorrentes para reduzir a competitividade nas licitações. A construtora combinava previamente com os concorrentes que prestavam serviços à Petrobrás as licitações que cada um deveria vencer, para dar uma impressão de “aparente legitimidade”.

Além disso, de acordo com as autoridades, a empresa pagou R$ 3 milhões em propinas para agentes públicos para fechar um contrato de mais R$ 1,3 bilhão com a Petrobras para a ampliação do Terminal de Cabiúnas, no Rio de Janeiro.


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