Política Nacional

“Estamos tristes” com prisão de Esteves, diz CEO interino do BTG

André Esteves é suspeito de planejar obstruir investigações da Lava Jato


Presidente interino do BTG Pactual após a prisão de André Esteves, o economista Persio Arida afirmou que está triste com a detenção do executivo – preso na véspera como suspeito de planejar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Estamos tristes com a prisão do André Esteves”, disse Arida, em seminário realizado pelo banco em São Paulo, segundo um participante o evento que falou ao G1. Ele disse ainda que espera ocupar o cargo por pouco tempo.

“Espero que meu período na posição de interino seja breve”, disse Arida durante café da manhã com clientes do banco – mantido apesar da prisão do presidente, que, de acordo com o convite enviado aos participantes, deveria fazer a abertura do evento. Arida apontou ainda que considera a operação Lava Jato boa: “Mantemos nossa opinião sobre a Lava Jato, que é boa para o país”, afirmou.

Efeito pequeno
Arida também procurou “minimizar” os possíveis efeitos da ausência do principal executivo no comando do banco: “O BTG é um banco com a cultura de partnership, onde todos os sócios têm uma postura de ‘dono’. Eu fui indicado para ser CEO interino e vamos tocar o banco como sempre tocamos”.

Na saída do encontro, alguns investidores relataram que o banco reforçou a ideia de que “é maior que André Esteves”. Mesmo assim, quando questionados sobre a manutenção ou retirada de seus investimentos da instituição financeira, eles afirmaram que o momento é de “cautela” e “avaliação”.


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