Política Nacional

Fernando Baiano e Bumlai ficam frente a frente em acareação na PF

Encontro está previsto para as 14h desta quinta-feira (14), em Curitiba.


O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o pecuarista José Carlos Bumlai participam de uma acareação na Polícia Federal (PF), em Curitiba, nesta quinta-feira (14). O encontro deve ocorrer às 14h, conforme a corporação. Os dois foram presos pela Operação Lava Jato, que investiga em esquema bilionário de desvio de dinheiro na Petrobras.

O objetivo da acareação é esclarecer a suspeita de que o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci teria pedido R$ 2 milhões do esquema de corrupção na Petrobras para a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2010.

Segundo a delação de Baiano, quem marcou a reunião entre Palocci e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi o pecuarista.

Paulo Roberto Costa, que já foi condenado pela Lava Jato e cumpre prisão em regime semiaberto, no Rio de Janeiro, devido ao acordo de colaboração premiada firmado com o MPF, teria interesse em ajudar na campanha presidencial para se manter no cargo na estatal, conforme a delação de Baiano. O lobista diz ter participado deste encontro, porém, mas que não seguiu acompanhando as negociações.

O mesmo assunto já foi tema de duas acareações – uma entre Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef e outra entre Paulo Roberto Costa e Baiano. Youssef já foi condenado em várias ações penais da Lava Jato e ainda responde na Justiça por outras. Ele está preso na carceragem da PF desde março de 2014, quando a Operação Lava Jato foi deflagrada. O doleiro também é delator da Lava Jato.

Fernando Baiano
Como Baiano firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), ele deixou a cadeia, em novembro de 2015, para cumprir regime domiciliar, no Rio de Janeiro, após um ano de prisão.

O lobista foi detido na 7ª fase da Lava Jato, em novembro de 2014, e é apontado pelos procuradores como operador de propina do esquema de desvios da Petrobras para políticos ligados ao PMDB. Ele já foi condenados em ações penais oriundas da operação por crimes como corrupçãoe lavagem de dinheiro e ainda responde a outros processos.


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