Política Nacional

Investidores podem continuar confiando no Brasil

O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou em discurso logo após sua posse que os investidores nacionais e estrangeiros podem continuar confiando no Brasil. Ele afirmou que o maior desafio do país nesse momento é estabilizar e, num segundo momento, reduzir a dívida pública brasileira.


“Apesar das turbulências econômicas e políticas dos últimos meses, os investidores nacionais e internacionais podem continuar confiando no Brasil. Vocês podem ter certeza que trabalharei para transformar nosso potencial desenvolvimento em oportunidades concretas de investimento para empresas e de emprego e melhoria de vida para a população”, afirmou.

Desafio fiscal
“Nesse momento, o nosso maior desafio é fiscal. Nosso maior desafio é construir as condições para estabilizar e reduzir o nosso grau de endividamento público, tanto em termos de dívida líquida quanto em termos de dívida bruta”, disse Barbosa. “Temos todas as condições de superar esse desafio. Diferentemente do passado, quando nosso maior problema era cambial, hoje enfrentamos um problema eminentemente interno. E o Estado brasileiro tem todos os instrumentos necessários para reequilibrar as nossas contas públicas”, completou ele.

Nelson Barbosa fez elogios à gestão de Levy e disse que as iniciativas dele para o “reequilíbrio da economia” devem ser “ressaltadas e valorizadas”. Mas apontou que é preciso “avançar mais”.

“Precisamos continuar e aperfeiçoar nossa política econômica para recuperar a estabilidade fiscal e o controle da inflação, bem como para recuperar o nível de atividade econômica e a geração de emprego”, disse Barbosa.

No lugar de Barbosa no Ministério do Planejamento, a presidente Dilma deu posse a Valdir Simão. Após a posse, Simão, disse o governo fará o possível para realizar o pagamento das chamadas “pedaladas fiscais” ainda este ano e encerrar o exercício “adequadamente” junto ao Tribunal de Contas da União (TCU).

O ministro disse que o governo trabalha com a volta da CPMF para aumentar as receitas do próximo ano, uma vez que ela consta na Lei Orçamentária Anual (LOA). Valdir Moysés Simão ocupava o cargo de ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), onde estava desde janeiro de 2015. Com a ida dele para o Planejamento, Carlos Higino Ribeiro de Alencar assume interinamente como chefe da CGU.


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