Política Nacional

Itamaraty diz condenar teste com bomba feito pela Coreia do Norte

Ministério disse que soube do fato com ‘grande preocupação’.


O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota divulgada , que condena “veementemente” o teste realizado pela Coreia do Norte com uma bomba de hidrogênio. O Itamaraty disse ter tomado conhecido do fato com “grande preocupação”.

A Coreia do Norte informou nesta terça ter realizado com sucesso seu primeiro teste de bomba de hidrogênio, muito mais potente que a bomba atômica, mostrando que o regime segue com seu programa nuclear, apesar da proibição da comunidade internacional. Várias resoluções da ONU proíbem o país de exercer qualquer atividade nuclear, sob a pena de ser alvo de sanções, o que foi destacado na nota do Itamaraty.

“O governo brasileiro condena veementemente o teste realizado pela RPDC [Coreia do Norte], que constitui clara violação às resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, afirmou o ministério na nota. “O governo brasileiro tomou conhecimento com grande preocupação do anúncio pelo governo da República Popular Democrática da Coreia de nova detonação de artefato nuclear por aquele país”, completou o Itamaraty.

Em razão do teste, o presidente do Conselho de Segurança da ONU, Elbio Rosselli, disse que a entidade internacional começará a estudar medidas em resposta à Coreia. Países como China e Coreia do Sul condenaram o teste.

O governo brasileiro diz que é preciso a Coreia do Norte cumprir “plenamente” as obrigações diante da ONU e reintegrar-se “o mais cedo possível” ao Tratado de Não Proliferação Nuclear. Para o Itamaraty, é preciso que haja a desnuclearização da Penísula Coreana, garantindo, assim, o fortalecimento da paz e da segurança na região.

Potência
Uma bomba de hidrogênio, ou termonuclear, utiliza a técnica da fusão nuclear e produz uma explosão muito mais potente que uma deflagração por fissão, gerada apenas por urânio ou plutônio.

Pyongyang testou em três oportunidades a bomba atômica A, que utiliza a fissão nuclear, em 2006, 2009 e 2013. Os testes resultaram em várias sanções internacionais.


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