Política Nacional

Não haverá ‘êxito’ contra Aedes sem engajamento das famílias, diz Aldo

Governo fez neste sábado (13) o Dia Nacional de Mobilização contra Aedes.
Segundo ele, até 80% dos registros do mosquito ocorrem nas residências.


O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou neste sábado (13), em Brasília, que não há a possibilidade de “êxito total” nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti se não houver engajamento das famílias. O inseto transmite os vírus da zika (associado aos casos de microcefalia em bebês), da dengue e da febre chikungunya.

Ao longo deste sábado, foi realizado no país o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, cujo tema foi “Zika Zero”. Segundo o Ministério da Defesa, houve ação de cerca de 220 mil militares em mais de 350 municípios brasileiros.

“Não há a possibilidade de êxito total da mobilização [contra o mosquito] sem o engajamento das famílias”, declarou o ministro em entrevista coletiva.

Segundo o governo, a ação nacional deste sábado consistiu em conscientizar a população sobre a importância de eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti. Além disso, os agentes de saúde aplicaram larvicidas em locais onde havia água parada, como bueiros, pneus e vasos de planta.

Ao comentar as ações, Aldo Rebelo também afirmou que, se a população não dedicar “pelo menos um tempo” para remover das residências os focos de reprodução do mosquito, haverá “dificuldade” em a ação de combate ao Aedes cumprir seu objetivo.

De acordo com o titular da Defesa, de 70% a 80% dos registros do Aedes aegypti ocorrem nas residências brasileiras. “Ou seja, a nossa campanha exige um grau de mobilização das instituições públicas, mas também de toda a sociedade”, enfatizou.

Nova etapa

Aldo Rebelo disse também que, na próxima segunda (15), o governo dará início a uma nova etapa da mobilização contra o Aedes aegypti. Segundo ele, mais de 50 mil integrantes das Forças Armadas deverão participar dessa nova etapa, que deverá envolver mais de 100 cidades.

De acordo com o ministro, na nova etapa da campanha de combate ao vírus da zika, não haverá somente ação de orientar a população, como ocorreu neste sábado. Aldo explicou que os militares acompanharão os agentes de saúde para aplicar inseticida onde for necessário e tomar “providencias práticas” contra a proliferação do Aedes aegypti.

Nesta nova fase, disse o chefe da Defesa, a maior mobilização ocorrerá no Rio de Janeiro, com cerca de 15 mil militares atuando.


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