Política Nacional

Sebrae e Frente cobram de candidatos compromisso com o Supersimples

O encontro foi organizado pelo Sebrae


Presidente do Sebrae, Afif, diz que é “heresia” comparar às renúncias.

A manutenção do Supersimples, regime tributário reduzido e simplificado das micro e pequenas empresas, é a principal preocupação de entidades de apoio ao segmento no futuro governo a ser eleito em segundo turno no dia 28.

Esse será um dos principais temas das perguntas a serem encaminhadas aos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Eles participariam do evento “Diálogo com os Presidenciáveis”, que seria realizado ontem (16), em Brasília, para tratar sobre propostas aos pequenos negócios.

Um dos outros assuntos a serem abordados se refere à criação da Empresa Simples de Crédito, que permitiria a criação de pequenas financeiras de atuação municipal para empréstimos de capital próprio a terceiros.

Nas perguntas, também será destacado o desafio para os próximos anos da manutenção de preceitos constitucionais que asseguram tratamento diferenciado e favorecido aos pequenos negócios, o que serve para manutenção do Supersimples.

O encontro foi organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Bolsonaro e Haddad responderiam, durante uma hora cada um, perguntas de representantes do segmento de pequenos negócios na sede da entidade. Haddad chegou a confirmar presença, mas Bolsonaro optou por não participar, o que acabou inviabilizando o encontro, explicou o Sebrae.

Agora, a instituição enviará as perguntas aos dois. Caso obtenha as respostas dos candidatos, elas serão divulgadas. As perguntas estão sendo elaboradas por técnicos e gestores do Sebrae, entidades e empresários. Haverá ainda perguntas sobre desburocratização, cooperativismo, melhoria do ambiente de negócios no País e acesso a tecnologia.

Juntamente com as perguntas, irá uma agenda estratégica para esse segmento de empresas, com um diagnóstico da situação dos pequenos negócios no Brasil. Em destaque o Supersimples, criado em 2006, o Sebrae pede que o Supersimples seja excluído da classificação de renúncia fiscal, como é feito pela Receita Federal, por se tratar de Regime Tributário previsto na Constituição.


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