Política

Advogado afirma que vai impetrar HC nesta terça-feira para obter a liberdade de Antônio Feijão e Badú Picanço

Juiz federal de Macapá negou pedido de liberdade porque considerou que os ex-deputados federais exercem influência no estado.


O advogado Mauricio Pereira afirmou no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que vai impetrar ainda nesta terça-feira (10) pedido de Habeas Corpus (HC) para obter a liberdade de Antônio Feijão e Badú Picanço. Ele reclamou, mais uma vez, do argumento usado pelo juiz federal Anselmo Gonçalves para negar o pedido de liberdade feito pela defesa, alegando que os ex-deputados federais exercem influência no estado.

 

“Estávamos coletando alguns materiais que faltavam e estamos impetrando hoje o Habeas Corpus para guerrear as prisões do ex-deputados Antônio Feijão e Badú Picanço, os dois únicos que continuam presos em todo esse imbróglio das Operações Minamata, Estrada Real e Garimpeiros da Propina. Nós vamos guerrear esse argumento usado pelo juiz Anselmo Gonçalves, que negou a liberdade alegando que eles têm influencia política, porque isso não é pressuposto autorizador de prisão. Resta frisar que alguém que teve vários mandatos de deputado federal, obviamente têm influencia política, mas teria que demonstrar que essa influencia seria nociva, mas isso não foi demonstrado, tendo ocorrido apenas conversas entre terceiras pessoas que teriam interesses escusos”, reclamou.

 

Maurício Pereira revelou que o juiz designou audiência com todos os envolvidos no processo de exploração do Garimpo do Lourenço: “O doutor Anselmo convocou audiência com todos os alvos da Operação Minamata, com vários interlocutores, autoridades e órgãos que interagem no garimpo. Isso é muito salutar porque nós imaginamos que sairá um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para que o funcionamento do garimpo ocorra dentro da lei. No entanto, o único órgão que não vi no elenco do doutor Anselmo e vou pedir para que também seja convocado, é o Exército Brasileiro, pois é quem autoriza o uso de explosivos nas minas, por isso é salutar também a participação do Exército nessa audiência”.


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