Advogados da operação Ex Tunc podem sair do Iapen
Causídicos, a pedido da OAB na Justiça, podem ir para quartel da Polícia Militar ou terem liberdade vigiada.

Douglas Lima
Da Redação
O dois advogados presos na operação ‘Ex Tunc’, da Polícia Federal, nesta semana, podem vir a ser transferidos do Iapen para o quartel do Comando da Polícia Militar ou terem liberdade monitorada, segundo informou o advogado Maurício Pereira, na manhã deste sábado, 1, no programa Togas e Becas (Diário FM 90,9).
Os causídicos são acusados de integrar esquema que consistira em arregimentar apenados recolhidos no Iapen para acessarem ilegalmente o auxílio reclusão. A atividade cabia a um detento do regime fechado, que explicava aos demais reclusos sobre o benefício, indicava como ter acesso e negociava a divisão dos valores a serem recebidos. Os dados pessoais dos presidiários eram repassados por ele à sua companheira, que as encaminhava para o líder da organização.
A transferência para o quartel ou liberdade vigiada, como disse o advogado Maurício Pereira, é decorrente de prerrogativa invocada na Justiça que tem o advogado, bem como o juiz de direito, membros do Ministério Público, policiais civis e militares e outros agentes públicos que militam em atividades que mexem com o destino de pessoas, e são presos.
Maurício, que preside a Comissão de Prerrogativas do Advogado, da OAB-AP, informou que acompanhou os dois causídicos presos, desde os procedimentos de busca e apreensão policial, e que no decorrer do tempo a Ordem também vem acompanhando o caso.
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