Afonso Guimarães diz que ainda não dá pra avaliar rombo com verba indenizatória de vereadores
Promotor de justiça encabeça investigação da operação Nota Fria.

Douglas Lima
Da Redação
O promotor de justiça Afonso Guimarães, do Gaeco e que comanda a operação Nota Fria, disse na manhã desta terça-feira, 4, que ainda não dá para avaliar o montante em dinheiro que pode ter sido usado indevidamente por vereadores de Macapá a título de verba indenizatória.
Afonso informou que a operação deflagrada na segunda, 3, foi originada em informações de que poderia estar havendo, na Câmara Municipal de Macapá, uso indevido de recursos da verba indenizatória, dinheiro à disposição dos vereadores para se ressarcirem de despesas feitas a propósito de trabalhos legislativos.
“De um modo geral, ainda não temos o valor que poderia ter sido usado indevidamente. Para chegar a isso, teremos que concluir a análise dos documentos que foram apreendidos nas buscas e apreensões, como notas fiscais e processos de prestação de contas, entre outros”, explicou o promotor.
Afonso Guimarães repetiu que a princípio a operação Nota Fria foca nos quatro vereadores que tiveram os seus gabinetes alvos da busca e apreensão judicial, mas que se trata de uma investigação, sendo possível que no curso dela apareçam indícios sobre outros vereadores.
Japão, Victor Hugo, Ruzivan Pontes e Yuri Pelaes são os únicos vereadores no momento investigados pelo Gaeco.
Foto: Joelson Palheta
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