Política

Alvo da Operação Arauto, Juliano Del Castilo é encaminhado ao Iapen

Economista atuou como titular da Secretaria de Planejamento (Seplan) na gestão do então governador Camilo Capiberibe (PSB).


Paulo Silva
Editoria de Política

O economista Juliano Del Castilo, secretário de Planejamento do governo do Amapá na gestão de Camilo Capiberibe (PSB), passou por exame de corpo de delito na tarde desta quinta-feira (27) na Polícia Técnico-Científica (Politec), antes de ser levado para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Juliano foi um dos sete alvos de mandado de prisão temporária expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amapá no âmbito da Operação Arauto, deflagrada simultaneamente durante a manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal (PF) em Macapá (AP); Belém (PA); Porto Velho (RO); São Paulo (SP) e Curitiba (PR).


Juliano passou a ser investigado a partir de indícios de direcionamento na Concorrência Pública 2/2013, em favor de empresa de engenharia que posteriormente viria a assinar contrato com a Seplan.

A contratação investigada envolve a prestação de serviços técnicos de apoio para gestão, monitoramento e avaliação do Programa Amapá/BNDES: Desenvolvimento Humano, Regional e Integrado (PDRI), utilizando-se de recursos oriundos do BNDES, no valor de R$ 18.136.691,52. A STCP Engenharia de Projetos Ltda, com sede em Curitiba (PR) e filial em Macapá, foi a empresa contratada em abril de 2014.


No decorrer das investigações, constatou-se a existência de conluio, com envolvimento de dirigentes e funcionários de empresas privadas, juntamente com servidores públicos estaduais e lobista.

A 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Amapá autorizou a expedição de sete mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, tais como sequestro de bens móveis e imóveis, até o limite de R$ 18.136.691,52, de propriedade ou na posse dos investigados.

Mantendo silêncio – No Partido Socialista Brasileiro (PSB), no Amapá, ninguém fala sobre o assunto. Desde o começo da operação os telefones dos principais dirigentes do partido estão desligados ou não atendem ligações. Recados também não são respondidos.


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