Política

Amapá adere à paralisação nacional dos trabalhadores

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), professor Aroldo Rabelo, confirmou na manhã desta quarta-feira, 28, a paralisação geral da categoria, bem como de todos os servidores públicos e trabalhadores em geral.


Conforme a informação, a concentração dos manifestantes será às 16h de amanhã, 29, na praça Veiga Cabral.

Aroldo garantiu que todos os segmentos da educação do estado e municípios do Amapá vão paralisar, dos serventes aos professores. O sindicalista aproveitou para convidar os pais e alunos a também participarem do ato grevista na praça Veiga Cabral, amanhã. “Não vai haver aula. Vamos protestar. As escolas continuam sendo saqueadas”, bradou o presidente do Sinsepeap.

A paralisação geral no Amapá acompanhará a mobilização dos servidores e trabalhadores de todo o Brasil em protesto às medidas anunciadas pelo governo federal sobre a educação e a previdência social.

Na manhã desta quarta-feira, o professor Aroldo Rabelo pontuou algumas questões que os servidores públicos e as centrais sindicais do país não aceitam: aumento da alíquota da previdência de 11% para 14%, extensão da jornada diária de trabalho de oito horas para 12 horas, terceirização e reforma do ensino sem consulta ao setor da educação.

Ao anunciar a paralisação no programa radiofônico LuizMeloEntrevista (Rádio Diário FM 90,9), o presidente do Sinsepeap destacou que reiterava a informação por causa de boatos dando conta de que uma decisão da desembargadora Stella Ramos proibira o ato.

“A greve vai acontecer. A desembargadora errou na contagem das 72 horas que os empregados têm para comunicar aos patrões sobre paralisação. Portanto, a decisão dela não vale. Vamos parar. Não podemos aceitar o que vem sendo preparado, o que está sendo feito pelo governo federal, e também pelo governo estadual”, vociferou o professor sindicalista.


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