Amapá não avança na saúde por falta de gestão, diz deputado federal eleito
Dr. Pupio afirma que estado devolve dinheiro para a União por falta de projetos.

Douglas Lima
Editor
“O Amapá tem pacientes de sobra, profissionais desempregados e devolvemos dinheiro para a União por falta de projetos”. A dura realidade é a da saúde amapaense, descrita pelo deputado federal eleito, Dr. Pupio (MDB), na manhã deste sábado, 3, no programa ‘Togas e Becas’ (Diário FM 90,9).
Dr. Pupio é cirurgião plástico com experiência em trabalho de saúde pública em vários estados do Brasil, inclusive teve uma imersão profissional em Milão, na Itália.
Pupio afirma que não é cooperativo. Ele contou na entrevista que certa vez foi convidado para falar a médicos no CRM, não aceitou porque ele acha que trabalha para a população, não para os seus colegas de profissão.
O deputado federal eleito entende que a saúde do Amapá não avança, por falta de gestão, e que o estado deve e tem que adotar o que já é feito em algumas unidades da federação brasileira: municipalizar o setor.
Em locais onde a saúde funciona a contento, atesta Dr. Pupio, os hospitais de emergência ou prontos socorros pertencem aos municípios; aqui, o estabelecimento é estadual.
Para o médico cirurgião plástico, o Hospital de Emergência tem que ser fechado para atendimentos de média e alta complexidades, ficando às UPAs e UBSs a atribuição de fazer os outros atendimentos hospitalares.
Dr. Pupio apontou o outro deputado federal eleito, Dorinaldo Malafaia (PDT), como representante popular amapaense também comprometido com a saúde. “Sem dúvida na Câmara Federal vamos fazer um bom trabalho em relação aos interesses da saúde do estado”, destacou.
O futuro parlamentar, que já foi professor da Unifap, e esteve na inauguração com descerramento de placas do Hospital Universitário, sexta-feira, 2, lá conversou com o governador eleito Clécio Luís, comprometendo-se em ajudar o Amapá com relação à saúde.
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