Amapá sediará reunião itinerante do Conselho de Administração da Suframa
Entre as pautas previstas na 279ª Reunião do CAS está a explanação do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE).

capital amapaense vai sediar, pela primeira vez, em dez anos, um dos mais importantes encontros para debater e aprovar diretrizes, projetos e investimentos para o desenvolvimento da indústria, comércio e exportações da região amazônica. A 279ª reunião ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), órgão que administra os corredores econômicos com incentivos fiscais na Amazônia, vai ocorrer em Macapá, na próxima sexta-feira, 28, no Palácio do Setentrião, sede do governo amapaense.
O diretor presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Eliezir Viterbino, explica que, geralmente, os encontros ocorrem na sede da Suframa, em Manaus (AM). No entanto, neste ano, as reuniões passarão a ser itinerantes. A medida, aprovada em 2016 pelo conselho, visa aproximar mais a Suframa das regiões de funcionamento dos corredores econômicos, a exemplo da Zona Franca Verde (ZFV) de Macapá e Santana.
No Amapá, entidades públicas e privadas do estado, juntamente com o representante do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Afonso Celso, instituíram no ano passado o Comitê Estadual do Plano Nacional da Cultura Exportadora e elegeram, por unanimidade, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá como gestora do comitê em primeiro mandato.
“O Comitê Estadual visa fortalecer a governança local, de modo a possibilitar o planejamento, a execução, o monitoramento e a avaliação das ações no âmbito estadual, de maneira conjunta, para que possam ampliar os meios de desenvolvimento do Estado, visando a promoção de empregos e circulação de rendas”, explicou Viterbino.
Além de Macapá e Manaus, as cidade de Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) estão cotadas para receber as reuniões do CAS em 2017.
PNCE – Entre as pautas previstas na 279ª Reunião do CAS está a explanação do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ferramenta é um Programa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que agrega a Suframa e objetiva aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior, além de promover o crescimento das exportações de produtos e serviços, com ênfase em bens manufaturados, com maior fator agregado.
O PNCE é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização – que constituem a trilha da internacionalização, ou o caminho para uma empresa exportar seus produtos. O programa conta com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.
Focado em estar mais próximo de estados e municípios, o MDIC busca instalar comitês gestores do PNCE em todos os Estados brasileiros. Hoje, o Plano já está instalado em 20 cidades do país.
Ação regional – O programa conta com vários apoiadores nos âmbitos regional e nacional e as parcerias são construídas de forma customizada para atender às reais necessidades de cada um dos estados.
No geral, os comitês gestores estaduais são compostos com a participação de representantes do governo de Estado; federações das indústrias; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil); Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Correios; Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Âmbito nacional – Os parceiros de âmbito nacional como Ministérios das Relações Exteriores (MRE); da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), sob a coordenação do MDIC, organizam uma agenda de ações de capacitação para as empresas, com a realização de um diagnóstico de produtos e serviços com potencial exportador; consultoria de inteligência comercial, que avalia em quais mercados produtos ou serviço tem potencial de venda; incentivo à participação em missões comerciais e em rodadas de negócios com compradores estrangeiros.
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