Audiência pública debaterá câncer de próstata, na Assembleia Legislativa
Evento, iniciativa do deputado Dr. Alberto Negrão, terá presença de especialistas e do Ministério Público.
Douglas Lima
Da Redação
O plenário da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) abrigará dia 11 próximo, a partir das 9h, audiência pública sobre o tema “Câncer de próstata: sinais, sintomas e prevenção de uma doença curável”, iniciativa do deputado estadual Dr. Alberto Negrão (PP). O evento contará com a participação do Dr. Tiago Afonso, urologista; Dr. John Maciel, oncologista; Cleudilene Fleury, psicóloga; e do promotor de justiça da saúde, André Araújo.
Dr. Negrão, que é médico proctologista, no programa ‘Café com Notícia’ (Diário FM 90,9) desta segunda-feira, 4, observou que o câncer de próstata deve ser mais falado no meio da população, principalmente entre os homens.
O deputado ensinou que quando a doença é diagnosticada precocemente, o paciente tem muitas chances de cura. “Sabemos que o câncer de próstata vem atingindo fortemente a população masculina, mas se cada um fizer sua parte, como por exemplo ir ao médico uma vez ao ano e fazer os exames necessários, certamente essas pessoas estarão se prevenindo”, comentou.
O Amapá, em 2018, apresentou uma taxa estimada de 23,2 casos para cada 100 mil homens, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com o SUS/Sistema de Informação de Mortalidade, em 2012 foram 29 casos, em 2013 se chegou aos 23. Já em 2014 foram 26, e 2015, foram 41 mortes. Em 2016 chegou aos 36, em 2017 foram 32, e 2018 foram 29, totalizando 216 casos de mortes por câncer de próstata.
No Brasil, cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. A média de idade no momento do diagnóstico é de 66 anos. O câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, ficando atrás apenas do câncer de pulmão.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em todo o Brasil foram esperados 68,2 mil homens com a doença no ano de 2018. Os dados de 2019 ainda não foram contabilizados.
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