Política

Aumento salarial dos servidores vai injetar R$ 360 milhões na economia, avalia secretário

Secretário estadual de Fazenda do Amapá (Sefaz), Josenildo Abrantes, falou sobre o planejamento financeiro do Governo Estadual para conceder 10% de aumento salarial.


Foto: DA

Railana Pantoja
Da Redação

O secretário estadual de Fazenda do Amapá (Sefaz), Josenildo Abrantes, falou sobre o planejamento financeiro do Governo Estadual para conceder 10% de aumento salarial para servidores estaduais efetivos e o impacto disso na economia. “Estamos organizados financeiramente, fizemos o dever de casa de todas as secretarias de planejamento e orçamento, nos preparamos durante quatro anos para finalizar o nosso plano de recuperação fiscal e fazer os ajustes das contas, o que possibilitou um equilíbrio e esse aumento para os servidores, bem como o pagamento das progressões. Estamos organizados e nada disso vai atrapalhar o pagamento de fornecedores”, garantiu Josenildo Abrantes.

Segundo o secretário, o aumento vai injetar R$ 360 milhões na economia local. “Essa política vai beneficiar todo o comércio do Amapá, o servidor valorizado vai recuperar seu poder de compra e isso vai gerar aumento de consumo, emprego, renda; vai fortalecer toda a economia”, avaliou.

Com a revisão linear, os professores que têm carga horária de 40h/semana, Classe C, por exemplo, vão receber aproximadamente R$ 5 mil. “Não será o maior do Brasil, mas está entre os seis melhores salários do país, e com isso ficamos bem acima do piso nacional, que é de R$ 3,8 mil aproximadamente. 60% dos servidores estaduais recebem na casa dos 4,5 mil a 6 mil reais, então, com os 10% de reajuste linear e mais os R$ 500 do auxílio para alimentação, no final das contas dá quase 20% na remuneração”, exemplificou Josenildo.

 

Outro assunto
Durante a entrevista no programa Luiz Melo (Diário FM 90,9), o secretário confirmou que será candidato a deputado federal, pelo PDT, em 2022. “Essa candidatura que veio a convite do governador Waldez agora ganhou apoio de outros setores, como do Sindicato dos Auditores e Fiscais do Amapá (SINDFISCO) e da Federação Nacional dos Sindifiscos, muito em razão do cargo que ocupo em nível nacional, como vice-presidente do Conselho Nacional Fazendário. Isso permitiu ter uma aproximação política de trabalho muito forte com o Congresso Nacional e outras instituições federais”, finalizou.


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