Política

Banco da Amazônia e governo do Amapá firmam parcerias para aplicação de R$ 153,27 milhões no estado

Extrativismo mineral, extrativismo vegetal, fruticultura, citricultura, pecuária de corte e agricultura.


Nesta terça-feira, 4, o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Gonçalves de Melo, e o governador do Amapá, Waldez Góes, realizarão mais uma ação muito importante para a sociedade amapaense. Ambos assinarão um protocolo de intenções para impulsionar os negócios sustentáveis no estado. A cerimônia de assinatura será realizada no Palácio do Setentrião e possui presenças confirmadas de secretários de Estado, diretoria executiva do banco e do superintendente regional do Banco no Estado, Pedro Paulo Busatto.

De acordo com o presidente Marivaldo Melo, os recursos que o Banco da Amazônia pretende aplicar no Amapá em 2017 são oriundos do fomento e da carteira comercial e correspondem a R$ 153,27 milhões, sendo que R$ 138,0 milhões são do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e R$ 15,27 milhões, do crédito comercial.

Desses R$ 138 milhões, cerca de R$ 13,53 milhões estão destinados à linha FNO-Pronaf; R$ 90,85 milhões são para a linha FNO-Amazônia Sustentável; R$ 3,55 milhões para a linha FNO-Biodiversidade; em torno de R$ 24,30 milhões para o FNO-MPEI e R$ 5,77 milhões para a linha FNO-ABC.

Para a Amazônia Legal, o presidente Marivaldo informa que o Banco vai disponibilizar o valor de R$ 7,9 bilhões de recursos neste ano de 2017. Desse total, R$ 4,6 bilhões são originários do FNO. Os demais são do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, R$ 2,9 bilhões, pertence à carteira de crédito comercial da Instituição.
Negócios sustentáveis – As oportunidades de investimentos no Amapá apontam, entre outras condições, para a execução de projetos que contemplam diversas áreas estratégicas da economia e sociedade local, os quais estão definidos nos planos de governo com maior tendência para serem implementados através da administração pública estadual, contemplando todos os segmentos da economia.

Dentre os projetos sustentáveis prioritários para o Amapá destacam-se os seguintes:
1) Extrativismo mineral, que vai abranger os municípios de Calçoene, Serra do Navio, Pedra Branca e Oiapoque.
2) Extrativismo vegetal, que vai atender o estado como um todo, incluindo os municípios de Laranjal do Jari, Vitória do Jari, Santana e Cutias.
3) Fruticultura/Citricultura, nos municípios de Macapá; Santana, Mazagão, Calçoene e Serra do Navio e os Municípios de Porto Grande; Pedra Branca, Serra do Navio e Mazagão.
4) Pecuária de corte, nos municípios de Calçoene, Oiapoque, Pracuuba e Tartarugalzinho.
5) Agricultura, que vai beneficiar todo o estado do Amapá.

Renegociação – Com a publicação da lei 13.340, em 28 de setembro de 2016, os clientes com operações do crédito rural, inclusive aqueles que possuem débitos Inscritos em Dívida Ativa da União, podem renegociar suas dívidas ou liquidá-las com concessão de rebates que podem chegar a 85%. O prazo final para acesso aos benefícios da Lei é até 29 de dezembro de 2017 e estão enquadradas as operações de crédito rural que foram contratadas até 31 de dezembro de 2011.
A legislação se apresenta como uma grande oportunidade para repactuar ou liquidar as dívidas em condições diferenciadas. “Aqui no Amapá nós temos mais de 4 mil operações que são enquadradas como passíveis de renegociação. Nós estamos pedindo para quem esteja inadimplente, principalmente na agricultura familiar renegocie, porque essa lei vai permitir alongamento da dívida, bônus que varia de 85% até 50% de desconto, carência. Vai facilitar bastante para que eles possam pagar esses financiamentos”, ressaltou o presidente Marivaldo Melo.


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