Política

Câmara declara perda do mandato de sete deputados federais; 4 deles do Amapá

O ato da Mesa da Câmara dos Deputados considera a decisão do STF que alterou a regra da distribuição das chamadas sobras eleitorais


 

A Mesa da Câmara dos Deputados declarou, nessa terça-feira (29), a perda do mandato de sete parlamentares. A determinação é decorrente de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que alterou a regra sobre a distribuição das chamadas sobras eleitorais

 

Com a determinação, contida no Ato 209, perdem os mandatos

Augusto Puppio (MDB-AP);

Professora Goreth (PDT-AP);

Silvia Waiãpi (PL-AP);

Sonize Barbosa (PL-AP)

Lebrão (União-RO);

Lázaro Botelho (PP-TO);

Gilvan Máximo (Republicanos-DF.

 

Com a saída dos parlamentares, outros candidatos que disputaram as eleições de 2022 assumirão os mandatos, após a alteração do critério para a definição dos eleitos. O ato da Câmara dos Deputados considera a decisão do STF e as posteriores retotalizações dos resultados das eleições.

 

Do Amapá estarão assumindo mandatos:

Paulo Lemos (Psol);

Marcivânia Flexa (PCdoB);

André Abdon (PP);

Aline Gurgel (Republicanos)

 

Os deputados estariam convocando greve de fome no Congresso, alegando que não foram julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Segundo eles, a Constituição diz que os deputados para serem cassados devem ser julgados no TSE, e não tiveram ampla defesa no Supremo. Todos os deputados cassados porque cumpriram a lei estão decretando uma greve de fome dentro da Câmara dos Deputados”, afirmou Gilvan Máximo.

 

Decisão do STF

O plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria para invalidar legislação que fixou entendimento que só poderia concorrer às sobras os partidos que obtivessem ao menos 80% do quociente eleitoral – divisão dos votos válidos recebidos pela quantidade de vagas. Além disso, os candidatos deveriam somar votos em número igual ou superior a 20% do quociente.

 

Também, por maioria, foi declarada a inconstitucionalidade de regra do Código Eleitoral com a previsão de que, caso nenhum partido alcançasse o quociente eleitoral, as vagas seriam preenchidas pelos candidatos mais votados.

 

O Ato da Mesa determina que se proceda a convocação dos sete novos deputados (quatro do Amapá) para assumir o mandato, o que deve ocorrer até sexta-feira, 1º de agosto.

 

 


Deixe seu comentário


Publicidade