Política

Camilo culpa os deputados estaduais pelos atrasos de pagamento

O governador Camilo Capiberibe (PSB) culpa os deputados estaduais pelos atrasos de pagamentos a fornecedores. De acordo com o governador, a negativa da Assembleia Legislativa do Amapá (AL) de remanejar os recursos solicitados pelo executivo para pagar dívidas da gestão aprofunda a crise entre os poderes e gera “prejuízos irreparáveis” à população.   O secretário […]


O governador Camilo Capiberibe (PSB) culpa os deputados estaduais pelos atrasos de pagamentos a fornecedores. De acordo com o governador, a negativa da Assembleia Legislativa do Amapá (AL) de remanejar os recursos solicitados pelo executivo para pagar dívidas da gestão aprofunda a crise entre os poderes e gera “prejuízos irreparáveis” à população.

 

O secretário de Planejamento José Ramalho classificou como “birra” a atitude do relator do parecer, deputado Keka Cantuária (PDT). O parlamentar criticou o governo considerando o argumento do pedido como “jogo de cena”.


O pedido de remanejamento de recursos foi encaminhado à Assembleia Legislativa em novembro, que marcou duas datas para a votação em plenário, mas ambas foram adiadas sob alegação de falta de detalhamento das informações declaradas pelo estado.

 

O remanejamento é de cerca de R$ 80 milhões entre as secretarias de Estado. A falta de recursos provocou manifestações de diversas categorias de trabalhadores contra o atraso salarial. O governador Camilo Capiberibe criticou os parlamentares pelas redes sociais logo após o posicionamento do legislativo em relação ao pedido realizado pelo executivo.

 

“Assembleia Legislativa ao não aprovar a margem de remanejamento se torna responsável por boa parte do atraso nos pagamentos do governo”, escreveu. “Infelizmente estamos de mãos atadas”, completou Camilo Capiberibe.

 

Em entrevista ao Diário, o relator do projeto de lei, deputado Keka Cantuária (PDT) afirmou que o remanejamento é desnecessário, porque o governo do Estado possui dinheiro suficiente em caixa, proveniente de repasses federais, suficientes para o adimplemento das obrigações até o final do ano.


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