Clécio rebate acusações do novo secretariado do Dr. Furlan
Durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (30), membros do novo secretariado do prefeito eleito apontaram “inconsistências” no discurso do atual prefeito, Clécio Luís.

Durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (30), o prefeito de Macapá, Clécio Luís (sem partido), rebateu algumas acusações de “inconsistências” e questionamentos feitos pelo novo secretariado do prefeito eleito, Dr. Furlan, na manhã desta quarta (30), também durante coletiva de imprensa em um hotel da capital.
Na ocasião, foi questionado pelos novos secretários e equipe de transição o orçamento de 2021 de Macapá, que não seria de R$ 1 bilhão, como informado pela atual gestão; o acesso ao sistema interno da Prefeitura, que teria sido dificultado; e a ausência de insumos para um plano de vacinação contra a Covid-19.
“Gostaríamos de esclarecer aqui alguns pontos levantados na coletiva de hoje (30), do Dr. Furlan, na verdade, por parte da equipe técnica dele, sobre a transição. Foram levantadas algumas suspeitas, acusações graves, e tomamos a iniciativa de, imediatamente, chamar os responsáveis dessas pastas e dar os esclarecimentos”, garantiu Clécio Luís.
Sobre o orçamento de Macapá e o acesso ao sistema da Prefeitura, quem falou foi o secretário de Planejamento, Paulo Mendes. De acordo com o titular, não houve tentativa de dificultar o trabalho da equipe de transição “e assim que solicitaram, a gente deu as senhas”.
“O orçamento é composto por previsão da receita e a fixação da despesa. A despesa eu sempre vou fazer, tenho que pagar salário de servidores, combustível, manutenção de UBSs, merenda escolar. A receita eu posso arrecadar, ou não, e por isso é previsão. E aí, a gestão é quem tem que correr atrás para cobrar tributos, receber Fundeb, ICMS; captar recursos para o orçamento do próximo ano. Mais de R$ 150 milhões captados na atual gestão estarão disponíveis, através de convênio, com o Governo Federal. Então, esse R$ 1 bilhão, vai entrar nos cofres da Prefeitura durante todo o ano”, justificou o secretário Paulo Mendes.
Em relação à acusação de ausência de insumos para realização de um plano de vacinação contra a Covid-19, a secretária de saúde de Macapá, Gisela Cezimbra, nega que falte material no DAFA, o departamento de assistência farmacêutica.
“Quem é da parte técnica sabe que os insumos acompanham a vacina. Quando recebo as vacinas dos calendários normais, sempre vem com seringa. A da Covid virá? Não sabemos. Então, pra evitar sermos pegos de surpresa e não ter insumos, como faltou no início da pandemia, a gente decidiu fazer a aquisição desses itens, visando atender o público-alvo estipulado pelo Ministério da Saúde. Isso está lá, guardado. Paralelo a isso temos registros de atas de preço de seringas, agulhas e outros itens, com validade até setembro de 2021, que podem ser empenhados e solicitados a qualquer momento”, finalizou Gisela Cezimbra.
Deixe seu comentário
Publicidade


