Política

Com possibilidade de exploração de petróleo, Amapá pode financiar transição de matriz energética no Brasil

Estado pode ainda suprir demanda do combustível fóssil no país, após esperado esgotamento do pré-sal até 2033


 

Douglas Lima
Editor

 

Repercutindo a mais recente positiva do Ibama, o senador Randolfe Rodrigues celebrou o seguinte passo para a possível futura prospecão de petróleo no Amapá. A etapa atual é uma grande simulação de acidentes.

 

“Temos que olhar para frente e celebrar o gigantesco passo que foi dado, a autorização para inspeção da Unidade de Fauna. Estamos próximos da autorização da pesquisa e para constatação do que a comunidade da infraestrutura já prevê, uma coluna muito vistosa de óleo na costa amapaense”, falou Randolfe ao programa LuizMeloEntrevista (Diário FM 90,9), na manhã desta quarta-feira, 21.

 

O senador destacou as previsões que o pré-sal diminuirá bruscamente suas produções a partir de 2033, e que o Amapá pode ser decisivo para o futuro do país, podendo ajudar a financiar a transição de matriz energética. “Vai ser uma revolução para o estado; precisamos de amparo para nossa gente por conta da desigualdade socieconômica que vivemos; vamos mudar a economia do Amapá, pelo Amapá e pelo Brasil”, proclamou.

 

Roberto Ardenghy, atual CEO do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), principal associação do setor no Brasil, também foi ouvido durante o programa de rádio, e ajudou a cravar a fala do senador.

 

 

“O petróleo é um dos grandes produtos da geopolítica Internacional. Sempre que ocorre algo de grande relevância, o preço aumenta ou diminui. O mundo consome cerca de cem milhões de barris por dia e atualmente muitas das reservas estão somente em águas profundas”, disse Ardenhy, destacando a importância da prospecção no Amapá.

 

O titular da INB também falou que Petrobras é excelência mundial na extração de petróleo em águas profundas, tendo recebido cinco prêmios internacionais no setor.

 


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