Comando da PM nega crise institucional e diz que vai apurar conduta de policiais
De acordo com o subcomandante da PM os policiais acusados de terem dado fuga ao deputado Moisés Souza após acidente na Rodovia JK responderão a inquérito policial militar que será instaurado nessa segunda-feira

Entrevistado com exclusividade neste sábado pela bancada do programa Togas&Becas(DiárioFM 90,9), composta pelos advogados Helder Carneiro, Wagner Gomes e Evaldy Mota, o subcomandante da Polícia Militar (PM) coronel Romulo subcomandante PM negou qualquer crise institucional entre a PM, o Ministério Público (MP) e o Tribunal de Justiça (Tjap) por conta da divulgação de um vídeo que mostra o deputado Moisés Souza (PSC), que está em prisão domiciliar) saindo de uma viatura da PM e entrando no condomínio onde mora instantes depois em que supostamente se envolveu em um acidente de trânsito na Rodovia JK.
“Realmente tivemos conhecimento desse fato; logo no dia dos fatos ocorreu rumor que seria o deputado que estava dirigindo o veículo envolvido no acidente, inclusive foi registrada ocorrência pelo BRPM (Batalhão Rodoviário da Polícia Militar), e agora o vídeo dando conta que policiais militares teriam deixado o deputado no condomínio onde mora; o MP (Ministério Públic) ouviu esses PMs, que supostamente confirmaram a situação. Estávamos aguardando esses depoimento para abrirmos o competente Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o caso e, se for o caso, aplicar as sanções cabíveis, mas como ainda não recebemos esses depoimentos e já é de domínio publico, vamos instaurar o IPM, ouvir os policiais, testemunhas e vamos apurar”.
O subcomandante garantiu que a apuração dos fatos é isenta, com os acusados exercendo o direito constitucional da ampla defesa: “Quero esclarecer a todos os membros da bancada do programa e à sociedade que a Polícia Militar não compactua com qualquer desvio de conduta; os policiais envolvidos vão ter direito ao contraditório e à ampla defesa no devido processo legal, e se for comprovado que cometeram crimes, eles vão arcar com as conseqüências seus atos; mas é importante deixar bem claro que essa é uma atitude isolada de policiais militares, e não da PM como instituição, e quem estiver envolvido vai responder de acordo com a lei”.
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