Política

Comissão de Ética da Alap deve ouvir Moisés Souza na próxima semana

Relator do processo que pode levar à cassação do mandato do deputado diz que Vara da Execução Penal autorizou o colegiado a notificar o ex-presidente da Assembleia, que cumpre prisão domiciliar, até 24 horas antes da data do seu depoimento


O deputado estadual Paulo Lemos (PSOL), presidente da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa (Alap) e relator do processo que pode decidir pela cassação do mandato do deputado Moisés Souza (PSC), afirmou que o parlamentar deverá ser ouvido na próxima semana. Segundo ele, atendendo a pedido da Comissão, a Vara de Execução Penal autorizou o colegiado a notificar o ex-presidente da Assembleia, que cumpre prisão domiciliar, até 24 horas antes da data do seu depoimento.

“Com relação à testemunha senhor Jeremias, arrolada pelo deputado Moisés, o advogado, doutor Maurício Pereira atravessou uma petição informando que responderia a qualquer pessoa, desde que fosse feito por advogado e por escrito. Por isso tivemos que oficiar ao deputado Moises pra ver se ele tinha interesse, e na última quinta-feira ele peticionou, apresentando as perguntas à testemunha, que já foi notificada, por seu advogado para responder às perguntas. Tudo tem prazo. Depois disso, nós vamos ouvir imediatamente o deputado Moises, porque o juiz da Vara de Execução Penal já liberou, não tem mais exigência de 15 dias; agora o pedido pode ser feito direto ao Iapen (Instituto de Administração Penitenciária com até 24 horas antecedência para conduzir o deputado. Acredito que na próxima semana vai encerrar essa fase com o interrogatório do deputado”.

Perguntado sobre a substituição dos membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, com o impedimento da ordem judicial dada pelo desembargador João Lajes, considerando que ele próprio passaria a ocupar a 4ª secretaria, Paulo Lemos minimizou: “Eu não estou nem preocupado com isso; é tanta coisa, e se fosse me preocupar com isso eu não avançaria no mandato; tem tantas propostas, tem o reajuste e a gratificação dos servidores, a reforma administrativa e o concurso público que tem que sair, tem a questão da Comissão de Ética… Sinceramente eu não estou muito preocupado com eventual substituição de membros da Mesa Diretora”.


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