Corona: mais de 170 mil amapaenses devem ser vacinados inicialmente, diz governador
O governador do Amapá, Waldez Góes, apresentou à imprensa na manhã desta terça-feira (22) o Plano Estadual de Vacinação Contra a Covid-19.

Railana Pantoja
Da Redação
O governador do Amapá, Waldez Góes, apresentou à imprensa na manhã desta terça-feira (22) o Plano Estadual de Vacinação Contra a Covid-19, que dependerá da autorização de uma vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e somente após entrará em execução.
“Esse plano prevê a busca da universalização quanto à disponibilidade das vacinas, mas temos as prioridades. São aproximadamente 172 mil amapaenses que estão entre os grupos prioritários. Se considerarmos duas doses de vacina, precisamos de mais de 340 mil doses, de início, para atender todos os grupos prioritários do estado”, falou Waldez Góes, governador do Amapá.

Fazem parte do grupo prioritário os trabalhadores da saúde, segurança, Vigilância, indígenas, pessoas com comorbidades e servidores da educação.
“Nosso plano prevê o fortalecimento do sistema estadual de imunização, uma vez que o Amapá sempre esteve entre os estados com maior cobertura vacinal para aqueles casos que já trabalhamos no país, e não será diferente com a Covid-19. Também devemos trabalhar com padronização, nos preparar para aplicar todas as vacinas autorizadas pela Anvisa”, complementou.

Embora exista o plano, o governador não citou datas para início da imunização alegando que “o mais rápido possível o Governo Federal libere um lote de vacina, o Amapá estará pronto”, mas revelou otimismo para janeiro, quando o Instituto Butantan prevê liberar uma remessa de 21 milhões de doses da CoronaVac.
“Lógico que será numa estratégia de SP, mas de Brasil também se o Governo Federal assim desejar incorporar. As previsões para janeiro são otimistas, mas, sempre respeitando os grupos prioritários. O Governo Federal já disponibilizou recurso, e não é pouco, para compra de vacinas. E esta é a melhor estratégia, para que estados não fiquem na mão de fornecedores. Nós também vamos disponibilizar recursos, mas repito: defendo a estratégia nacional”, finalizou Waldez Góes.
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