Diário Política

Corregedor do TRE-AP desafia hackers a invadir urnas eletrônicas das eleições 2022

Magistrado diz que a Justiça Eleitoral sempre colocou os equipamentos à disposição de partidos políticos e da sociedade em geral, para qualquer teste.


Cleber Barbosa

Da Redação

 

O juiz corregedor-geral do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), desembargador João Guilherme Lages Mendes, desafiou nesta sexta-feira (27) qualquer hacker do estado a invadir e sabotar uma das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições 2022. Foi durante o Workshop Cobertura Eleitoral 2022, que reuniu a imprensa, influenciadores e assessores políticos, na sede do tribunal, em Macapá.

A proposta do evento era esclarecer as principais dúvidas referentes ao que pode e o que não pode neste período pré-eleitoral. “Na verdade, o que não pode durante a campanha também não pode na pré-campanha, com exceção ao pedido de voto propriamente dito, que só é permitido após as convenções e o início da campanha”, disse ele.

Lages disse que anualmente a Justiça Eleitoral disponibiliza para o conjunto da sociedade a aferição da segurança dos equipamentos utilizados na votação do primeiro e segundo turno das eleições. Além disso, lembrou que partidos políticos, coligações ou federações de partidos também são chamados a realizar todo tipo de testagem das urnas, mas que nos últimos anos apenas o Partido Socialista Brasileiro (PSB) tem realizado esse procedimento.

Assessorado por especialistas do TRE-AP no workshop, o corregedor esclareceu que havia certa dúvida em relação ao impulsionamento de conteúdos pelas redes sociais, o que na verdade está liberado pela lei das eleições, na pré-campanha, desde que utilizem as ferramentas da própria administradora da respectiva plataforma digital.

 

Fake News
João Lages também reforçou a importância do eleitor amapaense se proteger em relação à disseminação de notícias falsas – as chamadas fakes News. “Não passe uma notícia falsa em frente, pois além de estar cometendo um crime, você estará ajudando a eleger um mentiroso, colocando no poder alguém que certamente não irá defender outro interesse que não o seu interesse pessoal”, ponderou João Lages.


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