COVID-19: Randolfe questiona o não fechamento da fronteira e traz novas informações de Brasília
O Senador discorda do não fechamento da fronteira e no que diz respeito à entrega tardia dos testes feitos, foi informado que dentro de duas semanas, o Amapá terá o equipamento necessário para que os exames sejam feitos e critica o longo período de espera.

Marcella Palheta
Da Redação
O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), que está em Brasília, em sua participação no programa Luiz Melo Entrevista desta quarta-feira, 18, deu destaque ao encaminhamento do pedido de fechamento da fronteira do Amapá com a Guiana Francesa. Porém, o ministro da defesa, General Azevedo, respondeu que em conversa com o Governador do Estado, foi decidido que, por enquanto, a implementação dessa medida não seria necessária.
“Eu respeito o comando das operações que estão no Amapá”, explica o Senador. Porém, para ele, a medida de fechamento da fronteira com a Guiana, em decorrência dos 11 casos confirmados no local até então, é imprescindível.
Além da questão fronteiriça, o Senador da república também encaminhou um ofício ao presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e ao ministro da saúde, solicitando a abertura do Hospital Universitário do Amapá para a realização de atendimentos voltados para a contensão da expansão do novo Coronavírus.
“Eu considero que há uma necessidade de mobilização e pressão de todas as autoridades políticas nesse momento. [..] Ainda não temos casos confirmados em Macapá. Porém, as noticias que chegam pelo Ministério da Saúde são de que nos próximos meses a turbulência irá aumentar. É necessário que todos fiquem tranquilos, mas temos uma tendência de aumento da pandemia. Por isso, temos que tomar no estado todas as medidas de prevenção”, afirma Randolfe.
No que diz respeito à demora na entrega do resultado dos exames, o Senador entrou em contato com o chefe da vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde, onde foi informado que dentro de duas semanas, o Amapá terá o equipamento necessário para que os exames sejam feitos.
Mesmo com a vinda do equipamento, o Senador julga duas semanas ser muito tempo de espera. Por isso, o parlamentar propôs uma Ação Popular com o objetivo de obter uma resposta mais rápida, determinando que o poder público possa de imediato fazer o exame no estado.
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