Cristina Almeida diz que extinção do Quadro Especial da PM e BM é retrocesso
A deputada, que já foi da Polícia Malitar do Amapá, informou que seu posicionamento desde o início foi não votar pela aprovação sem antes reformularem os artigos 3º e 4º, por entender que os mesmos apresentam uma ameaça aos direitos da classe trabalhadora dos referidos militares.

PAULO SILVA
DA EDITORIA DE POLÍTICA
A deputada estadual Cristina Almeida (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amapá como porta voz da maioria dos policiais e bombeiros militares do estado, para explanar os benefícios e prejuízos do Projeto de Lei Complementar (PLC) 001/16, de autoria do Executivo, que versa sobre a redistribuição de vagas do Quadro Especial (QE) de militares.
A deputada, que já foi da Polícia Malitar do Amapá, informou que seu posicionamento desde o início foi não votar pela aprovação sem antes reformularem os artigos 3º e 4º, por entender que os mesmos apresentam uma ameaça aos direitos da classe trabalhadora dos referidos militares.
“Não podemos aceitar que esta Casa aprove projetos cujo teor representa retrocesso para a carreira destas praças, uma vez que a base de sustentação das instituições militares são cabos, soldados e bombeiros militares”, ressaltou.
Cristina explicou também sobre a redistribuição das vagas do QE contida nos artigos 1º e 2º do PLC, necessária para garantir que os militares já pertencentes ao quadro possam ascender funcionalmente, sejam promovidos e alcancem todas as graduações possíveis dentro do respectivo quadro, e assim possam ter mais tranquilidade, pois estão próximo da aposentadoria.
Quanto aos artigos 3º e 4º, a deputada considera um verdadeiro retrocesso. “O artigo 3º determina o início da extinção do QE, o qual prejudica de imediato 45 soldados que preencherão os critérios para promoção de cabo em 2017, bem como centenas de soldados nos próximos anos. E o artigo 4º é uma ilusão, pois trata-se do remanejamento de vagas do QE para o Quadro Combatente”.
Cristina destacou o trabalho da comissão dos militares do QE da polícia militar e bombeiro militar, ASPOMETARFA e ASMEAP, por trabalharem na elaboração do projeto durante oito meses, mas não poderia ser a favor de projetos que prejudicam a base de sustentação das praças, neste caso, um prejuízo na carreira de aproximadamente dois mil profissionais.
E disse que a extinção do QE só poderia ser adotada após o estado elaborar um plano de carreira justo para as praças. “Quero declarar meu apoio pela manutenção do Quadro Especial e iniciar a Criação do Plano de Carreira para praças da Policia Militar e Bombeiro Militar”, finalizou.
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