Política

Davi, Waldez e Randolfe, políticos do Amapá ganham destaque no governo de Lula

Indicação de Waldez para ser ministro, Randolfe para ser líder do governo e Davi como aliado podem resultar em ganhos para o estado


 

Cleber Barbosa
Da Redação

 

O anúncio feito pelo presidente Lula nesta quinta-feira (29) de generosos espaços políticos para lideranças do Amapá estão chamando a atenção do país para o estado que tem o segundo menor eleitorado do país, mas um peso político que precisa ser respeitado – e que pode resultar em mais obras e serviços públicos para este pedaço de Brasil, por muito tempo isolado geográfica e politicamente do Brasil.

 

A bem da verdade, o peso político que o Amapá ganhou nos últimos anos – desde a saída de cena de José Sarney (MDB) – veio com a eleição de Davi Alcolumbre para presidir o Senado Federal e o Congresso Nacional entre 2019 e 2021. A renovação dessa liderança acabou frutificando também com a chegada de outros nomes de parlamentares do Amapá ao Congresso Nacional, como o senador Lucas Barreto (PSD), numa casa onde já transitava e se destacava o senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP), eleito por cinco vezes o melhor senador do país.

 

Randolfe será o líder do governo Lula no Congresso Nacional, função que embora possa não parecer ter “tinta na caneta”, tem enorme relevância e importância, com grande poder de articulação.

 

Alcolumbre bancou e emplacou a indicação do atual governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), para ser o futuro ministro do Desenvolvimento e Integração Regional, logo depois de passar a faixa governamental na noite do dia 31 de dezembro, podendo tomar posse com o novo ministério no dia 1º de janeiro de 2023.

 

No evento em que anunciou o nome de Waldez para ser ministro, Lula destacou a articulação e inteligência da condução que vem sendo feita por Alcolumbre e pediu a Waldez que colabore na articulação junto ao União Brasil, tanto que o amapaense está se licenciando do próprio partido, o PDT, para atuar também na legenda de Alcolumbre, que acabou dividida com a indicação do governador do Amapá ao cargo de ministro, pasta requerida por outro parlamentar do União, Elmar Nascimento (União Brasil-BA).

 


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