Política

Deputado do Amapá fala sobre segurança pública em rede nacional de televisão

Após participar de sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Palmas (TO) Charles Marques foi entrevistado na noite desse domingo (26) pelo programa Conexão Brasília, em conexão com 687 emissoras afiliadas da Rede Brasil de Televisão.


O deputado estadual Charles Marques (PSDC) foi entrevista ao vivo na noite desse domingo (26) pelo programa Conexão Brasília, apresentado pelo jornalista Clayton Aguiar, que é transmitido em tempo real para as 687 emissoras afiliadas da Rede Brasil de Televisão. O convite para participar do programa foi feito após o amapaense participar da sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Palmas (TO) da última sexta-feira (24) a convite do seu colega de partido, vereador Felipe Fernandes (PSDC), quando usou a tribuna para explicar sobre o funcionamento da Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado), um modelo de humanização do sistema penitenciário, criado em 1973. Membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), o deputado falou sobre a eficiência das Apac’s na recuperação dos presos, ressocialização, fortalecimento do sistema prisional e, consequentemente, o reflexo na economia para os estados que implantaram o sistema.

Na entrevista, que durou quase uma hora o parlamentar afirmou serem “exageradas” informações sobre a segurança pública do Amapá que vêm sendo divulgadas na mídia nacional. Charles, que está no seu terceiro mandato como deputado e é policial civil, defendeu a implantação do método Apac em todo o país porque, conforme ele explicou, recupera detentos e tem sido referência em alguns estados brasileiros.

“O índice de recuperação nas Apac’s está em torno de 95%, enquanto no sistema convencional, o percentual é de 25%”, declarou Charles, que defende a união de forças políticas de todos os estados do país para o fortalecimento de políticas públicas que diminuam os índices de reincidência. O modelo Apac foi um dos finalistas do Prêmio Innovare, uma das premiações mais respeitadas da Justiça brasileira e seus colaboradores não são remunerados. “A sua manutenção é garantida por meio de doações de pessoas físicas, jurídicas e entidades religiosas, de parcerias e convênios com o Poder Público e organizações não governamentais e os recuperandos têm assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica prestada pela comunidade, inclusive, até a escolta, que é feita pelos voluntários da Associação”, pontuou o deputado.


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