Dívida da CEA beira os R$ 5 bilhões
Para parlamentar contra privatização, população amapaense não tem porque pagar débito se processo for consumado.

O deputado Paulo Lemos (Psol) manifestou, na manhã deste sábado, 15, preocupação com a privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), medida autorizada nessa semana pela Assembleia Legislativa ao aprovar mensagem do Poder Executivo, em sessão extraordinária. O parlamentar foi o único que votou contra.
Paulo admitiu que a mensagem do governo do estado sobre a privatização da CEA foi bem discutida na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia e em plenário, tendo direito à palavra não só os deputados como também o presidente e diretores da empresa estatal, além de representantes dos funcionários e sindicatos afins.
O deputado disse que até certo ponto ficou satisfeito com o que é previsto em relação aos funcionários da Companhia de Eletricidade do Amapá, mas que não admite a empresa ser privatizada com a população amapaense tendo de pagar a dívida astronômica adquirida pelas sucessivas más gestões na CEA.
Paulo Lemos registrou que a dívida da CEA não se resume apenas ao R$ 1,2 bilhão, contraído do BNDES a título de federalizar a empresa, o que acabou não ocorrendo, mas gira em torno de R$ 5 bilhões.
O parlamentar informou que os funcionários da Companhia de Eletricidade do Amapá, conforme comprometimento do governo do estado, serão absorvidos pela própria administração estadual ou transferidos para a União. Paulo Lemos esclareceu que os servidores concursados mais recentemente serão os que trabalharão no estado. E os antigos concursados, transpostos para os quadros do governo federal.
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