“É uma questão de saúde pública”, disse deputada após visita ao Bailique
A deputada estadual, Cristina Almeida (PSB) esteve no Arquipélago do Bailique e afirma que o problema daquela região não é somente o avanço das águas salgadas para a comunidade, mas sim uma questão de saúde pública.

Lana Caroline
Da Redação
A salinização da água na região do Arquipélago do Bailique é um problema que está em total atenção das autoridades. A deputada estadual, Cristina Almeida (PSB) esteve no programa radiofônico Café com Notícia (Diário 90,9 FM) para falar sobre sua ida à localidade e sobre as medidas que devem ser tomadas mediante a essa situação.
A deputada afirma que o problema da região do Bailique não é somente o avanço das águas salgadas para a comunidade, mas sim uma questão de saúde pública.
“A questão do Bailique não só a água salgada, é uma questão de saúde pública. Esse tratamento da água não vai resolver o problema. As pessoas que consumiram a água salgada, já apresentam problemas na pele, boca e diarreia. Precisamos entender isso e partir para uma ação mais ampla para a comunidade”, disse Cristina.
No dia 14 de outubro, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, decretou estado de emergência devido o avanço das águas salgadas sobre as águas que banham o Bailique. Na ultima sexta-feira (22), o governador Waldez Góes decretou estado de calamidade pública pela mesma situação. Os dois órgãos trabalham em conjunto para levar água e cestas básicas às famílias da região.
Além da salinização da água, a deputada falou sobre o problema de erosão, caracterizada pela deterioração dos solos e rochas provocados por agentes naturais, que pode acarretar outros problemas.
“Fui até a escola Bosque, e a erosão está encostada nela. Pedimos ao governador que faça uma nova escola, pois a escola bosque vai cair. Ela tem 747 alunos matriculados, e está interditada sob processo de desabamento. A água é importante, mas o estado não pode decretar calamidade pública sem ter uma ação clara para olhar pelo Bailique e para as condições de vida das pessoas que moram ali”, encerrou a deputada.
Deixe seu comentário
Publicidade

