Política

Especialista afirma que votação eletrônica é segura e inviolável

Titular da Secretaria de Tecnologia do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), Emanuel Flexa esclarece as maiores dúvidas sobre o processo eletrônico de votação da Justiça Eleitoral.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

O secretário de tecnologia do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP), Emanuel Flexa, afirmou na manhã deste sábado (26) durante entrevista ao programa Togas&Becas (Diário 90,9FM) que não existe possibilidade de fraude ao processo de votação eletrônica em curso no país. O especialista declarou que, apesar de as urnas eletrônicas serem dotadas de dispositivo de segurança, não são apenas estes que garantem a inviolabilidade do processo.

O dispositivo começou a ser utilizado massivamente pela Justiça Eleitoral a partir das eleições municipais de 1996, em todo o Brasil, único país do mundo que possui um sistema de eleições 100% eletrônico.

Segundo o representante da Justiça Eleitoral, quem acha que a segurança da votação eletrônica se restringe apenas ao equipamento de votação está redondamente enganado. “De fato a urna tem, sim, diversos equipamentos de segurança. A gente até dá palestras sobre isso, mas, de fato, ainda existem diversas outras barreiras [antes e depois] que impedem qualquer tentativa de fraudar a urna eletrônica”, disse.

Flexa também falou sobre uma das dúvidas mais recorrentes sobre quem ainda duvida da segurança do processo de votação, que é a possibilidade de qualquer candidato saber o voto do eleitor. “Isso não é possível. Para garantir o direito constitucional do sigilo do voto a urna eletrônica já embaralha o voto dado no intervalo de um eleitor para outro, pois os algoritmos são criptografados, logo, é impossível fazer a vinculação sobre qual voto o eleitor realizou”, ratificou.

 

Internet
Todo o processo de votação eletrônica não mantém conexão das urnas de votação com a rede mundial de computadores, mas a transmissão dos dados sempre suscitou questionamentos sobre a menor vulnerabilidade da operação. O especialista explicou que o canal de comunicação que é utilizado para fazer a comunicação dos boletins de urnas com os resultados da votação também é criptografado e somente o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tem a chave para descriptografar aquelas informações, em Brasília.


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