Festejando licença, Randolfe exalta lei ambiental brasileira
Parlamentar destaca, também, trabalho conjunto para se chegar às pesquisas de petróleo na Margem Equatorial, particularmente citando o governador Clécio Luís, presidente Lula e senador Davi Alcolumbre

Douglas Lima
Editor
O líder do governo no Congresso Nacional, senador pelo Amapá Randolfe Rodrigues, em entrevista telefônica diretamente de Brasília, na Diário FM 90,9, na manhã desta terça-feira, 21, destacou o acompanhamento rigoroso do Ibama às démarches da Petrobras e de técnicos do órgão, que desembocaram, ontem, na licença para estudos de petróleo na Margem Equatorial Foz do Amazonas.
“É bom que seja assim, que tenhamos uma lei ambiental que determina o equilíbrio em relação ao meio ambiente”, destacou o senador, para dizer que a licença foi resultado de trabalho conjunto, mas citando o governador Clécio Luís como um baluarte na questão. Ele também disse que a presença do amapaense Davi Alcolumbre na Presidência do Senado criou as condições necessárias para que a decisão do Ibama ocorresse.
Randolfe ainda parabenizou o presidente Lula, que em todas as declarações que deu acerca do assunto sempre se disse favorável a pesquisas de petróleo na Margem Equatorial, mas de maneira ambientalmente responsável. O senador revelou que soube da licença quando conversava em Brasília com o próprio presidente Lula, o qual na ocasião manifestou a vontade de ir ao local da prospecção.
“Isso poderá ocorrer em fevereiro, quando o presidente Lula vai ao Amapá para a inauguração do campus do Ifap de Tartarugalzinho”, previu o senador. Em seguida, ele também revelou que nutre a expectativa de que as pesquisas da Petrobras venham a descobrir petróleo em quantidade comercial viável para exploração, comercialização nacional e até exportação.
Randolfe vê a Margem Equatorial decisiva para que o Brasil não venha novamente a importar petróleo. Há previsão de que em 2031 as reservas do combustível fóssil no país estarão exauridas. “Então seríamos de novo importadores de petróleo. Mas enquanto tivermos petróleo é necessário explorá-lo para então mudarmos para outras fontes energéticas”, analisou.
O senador informou que tramita na Câmara Alta projeto de sua autoria que destina parte dos royalties a serem arrecadados com a produção de petróleo na costa do Amapá às comunidades tradicionais e para projetos de preservação ambiental na Amazônia, como reflorestamento e redução de CO2.
Por fim, o parlamentar amapaense alertou que a perspectiva de exploração de petróleo exige de imediato a organização da sociedade para se qualificar à geração de emprego, e defendeu que os setores de educação e saúde tenham também prioridade no uso dos royalties.
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