Política

Furlan faz chamamento para credenciar empresas para transporte público

Prefeito visa sanar problema de escassez de ônibus; contratadas complementarão número de carros suficiente para atender demanda


Wallace Fonseca
Estagiário

O prefeito de Macapá, Antônio Furlan, na manhã desta segunda-feira, 14, no auditório da Fundação Municipal da Cultura, a Fumcult, deu uma coletiva para falar sobre o lançamento do edital de chamamento público para credenciamento de empresas que prestarão serviços de transporte coletivo na capital.

“Nós já lançamos dois editais de licitação, o primeiro foi barrado, o segundo aconteceu. Infelizmente as empresas vencedoras não tiveram como comprovar sua capacidade técnica através de certidões e hoje temos um efetivo reduzido de ônibus. A Prefeitura de Macapá lança um chamamento público para complementar a frota”, informou Furlan.

As empresas de transporte público que operam em Macapá têm em suas concessões um número estipulado de ônibus, mas não estão com todos os veículos nas ruas, conforme dito pelo prefeito e visto e sentido nos últimos meses pela população da capital. Nesta segunda-feira, foi feito um chamamento público para a complementação das frotas.

Furlan também disse que a Prefeitura se reuniu com os trabalhadores do setor de transporte público, que estão em movimentação de greve, e se comprometeu em pagar os dois meses de salários que as empresas lhes devem, tudo para não piorar ainda mais o sistema de transporte de passageiros. O pagamento, conforme o prefeito, será feito ainda hoje.

A Prefeitura Municipal e a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), através de suas procuradorias, estão entrando com ações e cobrando das empresas ora em operação deficiente para que se consiga retornar com o número adequado de ônibus.

“Ninguém está tirando ninguém; este chamamento é para o credenciamento de transporte coletivo em Macapá. para a complementação da frota. Quem estiver habilitado e possuir veículos, não tem problema. Hoje precisamos de 120 para rodar, para atender a nossa população; as quatro empresas que estão no mercado estão rodando numa faixa de 40 carros, o que prejudica a população”, disse Paulo Barros, presidente da CTMac.

“Através do Ministério Público a Prefeitura assumiu um compromisso por conta da população que sofre por causa do transporte público; a falta de ônibus na cidade não é por falta de licitação ou devido o desinteresse da Prefeitura com as empresas atuantes, se estas estivessem operando com o número da concessão que foi dada a elas a população não estaria sofrendo”, declarou a procuradora da CTMac, Patrícia Almeida.

Também presentes na coletiva, representantes dos trabalhadores rodoviários e dos moradores da zona morte de Macapá reivindicaram, principalmente, melhores condições dos ônibus e volta da função do cobrador que, segundo eles, foi removida visando somente o lucro das empresas.


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