Furlan se esquiva sobre sucessão de Clécio, mas dá pistas da corrida para o governo
Prefeito da capital garante que seu grupo político terá candidato ao Palácio do Setentrião, em 2026, e diz que concorrência entre Rayssa e Acácio Favacho para o Senado no momento adequado será resolvida, sem prejuízo para ninguém

Douglas Lima
Editor
Tentando ser evasivo acerca do assunto e apontando o calendário eleitoral como limitador, mesmo assim o prefeito de Macapá, Antônio Furlan, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9) deu algumas pistas sobre a latente campanha política da eleição para o governo do estado do Amapá, no próximo ano.
Ele apontou como garantida uma candidatura ao governo para contender ao “grupo de lá”, sem citar o nome, mas se referindo ao atual governador Clécio Luís, que deverá tentar a reeleição. “Na hora certa, no tempo do calendário eleitoral, será anunciado o candidato do grupo daqui”, completou.
Furlan disse estar tranquilo no MDB, prestigiado pelas principais lideranças nacionais da legenda, assim como a primeira-dama do município, Rayssa, do Podemos, a qual citou como lançada na política em 2022, alcançando 42% dos votos para o Senado da República, tendo trabalhado, em 2024, em campanhas políticas vitoriosas em Macapá e em alguns outros municípios do estado.
Furlan não descartou uma dobradinha de Rayssa e Lucas Barreto para o Senado, em 2026, e não disse sim nem não ao ser perguntado se vai disputar o governo do Amapá, argumentando que a sua preocupação atual é com a gestão de Macapá, mas que quando o calendário eleitoral exigir, esse será o tempo de definições.
O prefeito preferiu não comentar a pretensão que teria o presidente do MDB do Amapá, deputado federal Acácio Favacho, de concorrer para o Senado, no ano vindouro, o que poderia prejudicar os planos de Rayssa Furlan em relação à Câmara Alta. “No momento adequado essa questão se resolve, sem prejuízo pra ninguém”, esquivou-se.
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