Gilvam Borges anuncia que está fora do arco de alianças liderado pelo governador Waldez Góes
O candidato ao Senado Gilvam Borges (MDB) oficializou nesta quarta-feira (29) o rompimento político com o governador Waldez Góes (PDT). Gilvam fez o anúncio durante coletiva com a imprensa na sede do partido.
Borges leu um manifesto de quatro páginas, onde enumerou as razões para o “racha” com o partido do governador Waldez Góes. O manifestou relata uma relação de lealdade que Gilvam Borges afirma ter tido com Waldez e o PDT por pelo menos 20 anos. A decisão dele foi tomada depois que o PDT abrigou cinco candidatos ao Senado em seu arco de aliança (Gilvam Borges, Lucas Barreto, Fátima Pelaes, Jorge Amanajás e Guaracy Júnior). Gilvam, que apareceu em quarto lugar na pesquisa Ibope, gostaria de ser o preferido do governador, que não se manifestou sobre o caso. Ele considera que cinco candidatos dentro do mesmo grupo se transformou numa estratégia do PDT para prejudicar sua candidatura.
“Dedicamos 20 anos de lealdade ao PDT de Waldez Góes. Honramos nossa palavra desde a primeira aliança, no segundo turno da eleição para o governo em 1998, quando o PDT foi derrotado pelo PSB. Crentes de que ali nascia uma amizade, decidimos caminhar juntos e apoiar os nossos companheiros”, diz trecho do manifesto.
De acordo com Gilvam, em 2018 o MDB volta a ser vítima de quem sempre apoiou. Para ele, mesmo sabendo da total inviabilidade eleitoral, o PDT colocou cinco candidatos ao Senado, dentro do mesmo grupo, acrescentando que deixou de ser aliado de Waldez, seguindo de forma livre e independente.
O candidato do MDB informou que no dia 8 de outubro, às 10 horas, na sede do partido, vai anunciar oficialmente quem terá o seu apoio no segundo turno da eleição para governador do Amapá.
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