Governador Clécio diz que busca de consensos quebra resistências
Gestor amapaense exulta com decisão judicial favorável à operação simulada no caso de derramamento de óleo na Margem Equatorial Foz do Rio Amazonas, onde Petrobras quer pesquisar petróleo e gás natural
Douglas Lima
Editor
Exultando pela liberação, através de decisão judicial, do teste simulado contra suposto derramamento de óleo no oceano Atlântico, região da Margem Equatorial Foz do Rio Amazonas, o governador Clécio Luís constatou, na manhã desta terça-feira, 8, no ‘LuizMeloEntrevista’, que tudo é difícil no Brasil, segundo ele, um país conflagrado e dividido, onde é preciso a construção de consensos a favor do que é importante.
Clécio disse que tem gastado muito de seu tempo para construir consensos a respeito da futura extração de petróleo na costa do Amapá, não só no estado, mas também no Brasil e no exterior. Lembrou da OTC Houston, a maior feira de petróleo e gás do mundo, da qual participou e onde, conforme disse, só se falou em petróleo, gás e Amapá.
O governador também lembrou que mais recentemente, na busca de consenso, mediou encontro de diretores da Petrobras com as lideranças indígenas do município de Oiapoque. “O bom disso é que vamos quebrando resistências, porque há muitas informações desencontradas”, assinalou.
Clécio Luís destacou que não abre mão de apresentar os indicadores ambientais do Amapá, mas exigindo que isso seja combinado com o desenvolvimento do estado. “Queremos nos desenvolver, o meio ambiente e o desenvolvimento podem andar juntos”, constatou.
O governador também ressaltou o aprimoramento técnico da Petrobras, esclarecendo que o navio sonda e pequenas embarcações serão usados apenas na operação simulada no caso de derramamento de óleo. Após a simulação, se tudo der certo, haverá a fase de estudos com perfuração para saber se há petróleo na Margem Equatorial. “Se houver, então começará a exploração, mas isso só daqui de cinco a oito anos”, previu.
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