Governo lança Plano Safra e recebe investimentos de 2,1 milhões para agricultura familiar
Além de incentivo financeiro à industrialização e comercialização de produtos agrícolas, Amapá ganha aporte de R$ 100 milhões do FNO

Wallace Fonseca
Estagiário
O governador Clécio Luís e o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, lançaram nesta segunda-feira, 28, no Parque de Exposições da Fazendinha, o Plano Safra no Amapá, com investimento de mais de R$ 2,1 milhões. Durante a apresentação, foi exibido vídeo institucional do Plano Safra 2023/2024, que foi seguido pela fala do secretário de agricultura familiar e agroecologia substituto, José Henrique da Silva.
“A vinda do ministro aqui tem um significado muito importante, pois demonstra realmente essa recompactuação federativa; demonstra que nós nos conectamos novamente com o governo federal e este se reconectou com o Amapá. Ao sair daqui do anúncio, o governo do estado, os municípios, os órgãos de assistência e de financiamento ficarão com deveres de casa, para que no futuro o ministro possa voltar aqui e possamos fazer uma prestação de contas; teremos o cumprimento do projeto sendo executado no campo”, celebrou o governador Clécio.
No evento, outras presenças se destacaram, além de Clécio e ministro Paulo Teixeira: ministro da integração e do desenvolvimento regional, Waldez Góes; senador Randolfe Rodrigues; presidente do Sebrae-AP e representante do senador Davi Alcolumbre, Josiel Alcolumbre; secretário de territórios e sistemas produtivos, Edmilton Cerqueira; presidente do Incra, César Aldrighi; diretor administrativo financeiro da Anater, Camilo Capiberibe; presidente do Rurap, Dorival Santos; e o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Claudio Lessa.
“Trago aqui dois anúncios importantes lançados pelo presidente Lula, o primeiro é o Plano Safra da Agricultura Familiar. São R$ 77 bilhões, o maior Plano Safra da história da agricultura familiar do Brasil. O segundo grande anúncio é o do programa de compra de máquinas adequadas à agricultura familiar. Ambos os programas são altamente subsidiados. Enquanto o juros no país está 13,05%, esses programas têm o teto de juros de 6%, mas tem juros de 3% para bioeconomia aqui no nosso Amapá”, informou Paulo Teixeira.
Conforme também informado por Paulo Teixeira, para o pequeno agricultor existe o microcrédito, que garante ao marido R$ 10 mil e à esposa, R$ 12 mil, e ele tem juro de 0,5%, mas quem pagar em dia tem desconto de 40% no pagamento do valor do microcrédito. Para quem é assentado, são R$ 40 mil com a mesmas condições. O fundo Constitucional do Norte vai garantir a operação.
“Tem recurso suficiente para o Plano Safra, mas já na partida o Banco da Amazônia, juntamente com o MIDR, está disponibilizando R$ 100 milhões; na medida em que ele vai sendo aplicado, podemos ir remanejando mais recursos. Estamos fazendo isso conforme recomendações do presidente Lula, que desde o inicio do governo recomenda a viabilização do microcrédito. Nós já aprovamos todas as deliberações necessárias para ampliar os recursos para microcrédito e para o Pronaf”, disse Waldez Góes.
O titular da pasta do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional também anunciou o aporte de R$ 100 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, o FNO, para financiamentos.
No Amapá, aproximadamente 430 mulheres agricultoras dos 16 municípios receberão assistência técnica e extensão rural durante dois anos em projetos que promovem a autonomia econômica das trabalhadoras rurais.
“Os recursos estão disponíveis para o Amapá. Isso reforça quando nós nos juntamos aqui à essa força tarefa o compromisso do Basa com o desenvoclimento da região Norte e desenvolvimento do Amapá. Inicialmente tínhamos disponibilizados R$ 50 milhões para a região, lembrando que ano passado foram feitos apenas R$ 8,9 milhões. Dentro desse nosso desafio, junto com nossos ministros, nós procuramos sair dos R$ 50 milhões. Vamos para R$ 100 milhões, pois é um número emblemático e um número que o Amapá merece”, declarou Luiz Lessa presidente do Basa.
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