Grupo especializado no combate ao crime organizado é estruturado no Ministério Público do Amapá
Representantes do Ministério Público Federal (MPF), Governo do Amapá, Assembleia Legislativa (Alap), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícia Militar do Amapá (PMAP), Polícia Civil, Polícia Rodoviária Estadual, OAB/AP, Receita Federal, membros e servidores do MP-AP participaram da inauguração.

Paulo Silva
Editoria de Política
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) teve suas instalações físicas oficialmente entregues pelo procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Márcio Augusto Alves, ao promotor de Justiça Afonso Guimarães, que vai coordenar os trabalhos de prevenção e repressão de delitos de alta complexidade em conjunto com os órgãos de segurança estadual e federal, no âmbito do território amapaense.
Representantes do Ministério Público Federal (MPF), Governo do Amapá, Assembleia Legislativa (Alap), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícia Militar do Amapá (PMAP), Polícia Civil, Polícia Rodoviária Estadual, OAB/AP, Receita Federal, membros e servidores do MP-AP participaram da inauguração.
Na abertura do evento foi realizada a palestra do procurador regional da República Silvio Roberto de Oliveira de Amorim, autor do livro “Improbidade Administrativa – Procedimentos, Sanções e Aplicação Racional”. Afonso Guimarães fez a apresentação do palestrante convidado, especialista e mestre em Direito Constitucional e que compõe a listra tríplice concorrendo ao cargo de conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
“É uma grande honra estar aqui como membro do Ministério Público brasileiro quando o doutor Márcio Augusto realiza esse momento que é tão especial para quem ama o Ministério Público, que é o incremento das investigações que nós fazemos. Parabéns, pois tenho certeza que o trabalho do MP vai ser ainda mais reconhecido pela sociedade que é o que mais nos importa”, agradeceu Sílvio Amorim.
Afonso Guimarães falou da satisfação e honra de fazer parte dessa nova experiência para o MP-AP, destacando que a instituição denominada GAECO já vem sendo utilizada pelos MPs de outras unidades da Federação, auxiliando na parte de inteligência e atuando em rede.
“Se o crime se organizou, temos obrigação de também fazer o mesmo para combater essa criminalidade. Espero poder desempenhar as funções e fazer jus a confiança a mim delegada pelo doutor Márcio. Esse grupo é o elo entre o MP-AP e os órgãos que nós gostaríamos de trabalhar como parceiros para enfileirarmos nessa difícil tarefa de combate à corrupção e ao crime organizado. O Brasil tem se organizado nesse sentido e nós também. E, nesse contexto estão as polícias federal, rodoviária estadual e federal, militar e civil, receita federal e demais órgãos de segurança que nós esperamos congregar para realmente formamos um grupo de atuação conjunta”, manifestou o coordenador do GAECO.
Para o PGJ o momento remonta à instalação do Ministério Público no Amapá. “Neste momento não tenho como deixar de me reportar a 1991, quando ingressamos no MP que funcionava com pouca estrutura, em uma casa alugada. Demos uma guinada excepcional e tenho muito orgulho em dizer que, atualmente, nós temos uma das melhores estruturas dentre todas as unidades do Brasil. Da mesma forma que em 1991, fazendo um comparativo, estamos iniciando hoje o GAECO. Vamos avançar muito ainda, pois sabemos que temos que fazer um investimento em equipamentos e pessoal para combater o crime organizado. Esse foi um dos nossos compro missos de campanha: intensificar o enfrentamento e combate ao crime e à corrupção”, ressaltou Márcio Augusto Alves.
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