Haroldo Abdon diz que vai ao Judiciário para garantir sua posse na Assembleia Legislativa
Suplente de Mira Rocha, que teve o mandato cassado, reclama que o presidente Kaká Barbosa se recusa a empossá-lo por causa das suas posições de enfrentamento à atual gestão da Alap.

Suplente da deputada estadual Mira Rocha (PTB), Haroldo Abdon (PPL) reclamou na manhã desta quarta-feira (11) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que o presidente da Assembleia Legislativa (Alap) Kaká Barbosa (PR) se recusa a cumprir Acórdão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que confirmou a cassação do mandato de Mira e determinou a posse dele no cargo.
De acordo com Haroldo Abdon, o procurador-geral da Alap informou a ele, não oficialmente, que a decisão do TSE não será cumprida. Essa posição, segundo Abdon, seria em represália aos posicionamentos dele contrários à atual gestão durante curto período que ele ocupou a titularidade após liminar do próprio TSE ao atribuir efeito suspensivo a recurso interposto por Mira Rocha.
Lembrado pela bancada do programa de que fato semelhante já ocorreu no Amapá, na época em que o ex-deputado Jorge Amanajás recusou-se a dar posse a Leury Farias na vaga de Jorge Souza, que foi cassado, mas permaneceu por longo tempo no mandato até que o Tribunal de Justiça (Tjap) deu prazo de 24 horas para o cumprimento do Acórdão em 24 horas sob pena de prisão, Abdon lamentou que há pouco tempo para o fim do mandato, mas disse que está pedindo uma liminar ao TSE para garantir sua posse:
“Estamos tomando todas as medidas cabíveis porque é um absurdo o que está acontecendo. Seguram o Acórdão e não cumprem. De fato recebi informação do procurador da Assembleia Legislativa de que a decisão não vai ser cumprida. Vou esperar o comunicado oficial, meu advogado já está trabalhando em Brasília e, se for o caso eu vou recorrer ao Judiciário, porque teria que ser declarada vacância do cargo em 48 horas e chamar suplente, mas isso não aconteceu. Essa resistência é porque eu fui bater de frente com interesses da Assembleia; mas eu vou buscar uma liminar lá em cima, eu não vou deixar barato, é um negócio horrível. Aqui é coisa de compadre, é um absurdo um negocio desse”.
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