Política

Ivana Cei revela que Ministério Público brasileiro não foi integrado na COP30

Membro do CNMP ressaltou que ausência do Ministério Público e da Justiça na COP30 é preocupante porque os dois segmentos são os que podem garantir segurança jurídica às decisões que no evento serão tomadas


 

Douglas Lima
Editor

 

A conselheira nacional do Ministério Público, Ivana Cei, revelou na manhã deste sábado, no programa ‘Togas e Becas’ (Diário FM 90,9), que o MP e a Justiça do Brasil não foram integrados na discussão da Conferência do Clima da ONU, a acontecer em novembro, em Belém, capital do estado do Pará.

 

 

Ivana ressaltou que a ausência do Ministério Público e da Justiça na COP30 é preocupante porque os dois segmentos são os que podem garantir a segurança jurídica às decisões que no evento serão tomadas. “Mas estamos dialogando com a coordenação geral da conferência para que isso seja contornado”, destacou.

 

A integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é amapaense que por oito anos foi procuradora-geral de justiça do MP-AP. Na semana passada teve o nome aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, para ser reconduzida ao colegiado, onde também ocupa os cargos de presidente da Comissão de Meio Ambiente e de ouvidora-geral.

 

 

Ivana Cei informou que o Ministério Público se prepara para a Conferência do Clima em três eventos. O primeiro deles aconteceu nesta semana, em Macapá, onde 26 membros do MP voltados para o meio ambiente estiveram no seminário ‘Construindo caminhos para a COP 30: o papel do Ministério Público Brasileiro para a Sustentabilidade Climática’.

 

O outro evento, acentuou a conselheira, ocorrerá em Brasília, destinado a ouvir a população sobre o tema meio ambiente, e o terceiro, em Belém, pouco antes da COP, para montar estratégia de como atuar para mostrar que a Amazônia e, por extensão, o Brasil, sabem cuidar do que é seu e têm resiliência para se preparar e esperar um desenvolvimento realmente autossustentável.

 

 

“Superamos a etapa da prevenção e da proteção; agora é a resiliência como forma de aceitar a realidade e se preparar para grandes eventos. Não podemos voltar ao que era entes, mas pensar o que pode ser feito para se ter melhor qualidade de vida. Não podemos falar em desenvolvimento sem colocar a pessoa humana”, defendeu a ouvidora-geral do Conselho Nacional do Ministério Público.

 


Deixe seu comentário


Publicidade