Política

Jaime Nunes lança pré-candidatura ao Senado com bandeira do desenvolvimento econômico

Empresário diz que o setor privado já começa a empregar mais que o público, mas afirma que o grande potencial do Amapá exige que ações concretas para atrair grandes empresas e indústrias para o estado.


Em entrevista exclusiva concedida na manhã desta quinta-feira (14) à bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9), Jaime Nunes (PROS) confirmou o lançamento de sua pré-candidatura ao Senado. Ele disse que optou inicialmente pelo legislativo com o objetivo de agrupar experiência política à empresarial, o que vai possibilitar voos mais altos, tendo como foco chegar ao governo do estado futuramente. O lançamento acontece a partir das 18h30 de hoje no Espaço Mont Blanc, na Avenida Ana Nery, bairro Julião Ramos, em Macapá.

 

Empresário bem sucedido em vários setores, Jaime Nunes iniciou na política em 2010 como candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Lucas Barreto, que obteve 46,23% (146.383) no 2º turno, perdendo para Camilo Capiberibe (PSB), que foi apoiado pelo então presidente Lula (PT) e teve 170.277 (53,77%). Ao comentar sobre a derrota em sua estreia na política, Jaime minimizou: “Em 2010 tive satisfação de acompanhar o Lucas Barreto no pleito eleitoral; foi uma experiência muito positiva; a derrota faz parte da trajetória e ganhar nem todas as vezes é chegar ao êxito, mas sim conseguir dar sequência. É exatamente isso que estamos fazendo hoje com o lançamento da pré-candidatura ao Senado”.

 

Perguntado por que optou pelo Senado e não o Executivo, Jaime Nunes disse que o seu objetivo é adquirir experiência política e através do Legislativo divulgar o potencial econômico do Amapá para atrair grandes empresas e indústrias, ponderando que é o momento de sair do discurso e partir para a prática. “É o início da trajetória; quero me inserir na política de forma objetiva e o Senado possibilita esse projeto ao mesmo tempo em que há um momento novo na política brasileira, na política amapaense; sem nenhuma dúvida o Senado permite essa inserção de forma correta. Sem dúvida nossa experiência aponta uma tendência maior para o executivo, mas a nossa inserção política é feita de forma cautelosa, sábia, para que possamos trazer essa experiência para o estado, unindo esse legado de experiência empreendedora dentro do comércio e depois vai caminhar para o Executivo com mais experiência dentro do campo político”. E finalizou:

 

– Temos como maior bandeira o desenvolvimento econômico e mostrar para o país e o mundo as grandes potencialidades do Amapá que precisam ser exploradas em benefício do crescimento do estado e melhoria das condições de vida da população, atraindo grandes empresas e indústrias para cá; os representantes políticos têm que tem agir nesse sentido. Dez anos atrás falávamos que a dificuldade maior era que não tínhamos energia, mas hoje temos, mas não se vê ações concretas que possibilitem a vinda de indústrias; a ExpoBúfalo, por exemplo, mostrou o enorme potencial que temos, com o 2º maior rebanho de búfalos do país, mas não temos um só frigorífico aqui; este ano o Amapá vai ter a maior produção de grãos, isso é um fato, é ótimo, mas temos que ter preocupação de processar esses grãos aqui; temos que trazer a iniciativa privada para cá, porque temos mercado e produção pra isso”.


Deixe seu comentário


Publicidade