Diário Política

Jaime quer instalar representação do governo em Santana e anuncia “olhar especial” pelo município

Para o candidato, Santana é a porta de entrada do estado e sua vocação portuária precisa ser valorizada e ampliada.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

Santana deve ganhar uma representação do governo do Amapá em uma eventual gestão de Jaime Nunes à frente do GEA, segundo proposta apresentada por ele durante um encontro com apoiadores no município. O candidato cumpriu uma agenda repleta de atividades na região, que incluiu algumas reuniões com lideranças e uma caminhada pelo comércio da rua Sete de Setembro.

 

“Eu vejo Santana com uma importância ímpar para o nosso estado, já que ela é a porta de entrada do Amapá para os produtos que vêm das ilhas e de estados como o Pará e o Amazonas. Precisamos ter um olhar diferenciado para esse município, que por vezes é totalmente esquecido pelo poder público, e por isso queremos estar presentes com uma representação do GEA em Santana, vivendo o dia a dia da cidade e enfrentando os problemas”, disse Jaime.

Jaime lembrou que Santana já foi sede de diversas empresas que fizeram investimentos no Amapá, mas que foram obrigadas a fechar as portas. “É triste lembrar a quantidade de empregos que perdemos com a saída dessas empresas. Até uma multinacional saiu de Santana. Para que a gente volte a receber investimentos, é preciso convencer o investidor que há segurança jurídica e política no Estado”, avaliou o candidato.

 

Ao lado de sua candidata a vice-governadora, Liliane Albuquerque, Jaime também aproveitou sua passagem por Santana para realizar uma caminhada pelo comércio local e conversar com comerciantes e empreendedores. A atividade aconteceu na rua Sete de Setembro, um importante centro comercial do município, que reúne mercantis, mini boxes, feirantes e batedeiras de açaí.

 

Pesca

Na caminhada, Jaime conversou com o peixeiro José Evanildo Pinheiro, que, ao lado do seu pai, José Rocha, e do filho, David Gomes, mantém uma banca de peixe há 20 anos no local. Apesar de fazer questão de trabalhar ao lado da família, ele lamentou a falta de oportunidade de trabalho. “O que falta para o amapaense hoje é emprego, principalmente para jovens como o meu filho. É necessário que empresas se instalem aqui para mudar isso”, afirmou.

Já a santanense Iris Farias acredita que o estado precisa ser melhor cuidado. Ela, que vende roupas e títulos de capitalização para sustentar a família, lamentou não ver melhorias nas condições de vida em Santana. “Eu acordo muito cedo para trabalhar todo dia. Faço isso há anos. Mas não vejo as coisas mudarem. A saúde tá ruim, a educação tá ruim. O esforço que a gente tem falta aos nossos gestores”, comentou.


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