Maternidade Bem Nascer volta a ser Centro Covid e terá exclusivamente leitos de UTI

Railana Pantoja
Da Redação

A Maternidade Bem Nascer, na zona norte de Macapá, voltou a ser um Centro Covid nesta terça-feira (13). Mas, diferente da primeira vez, quando atendia casos clínicos, a Maternidade conta agora com leitos exclusivos de UTI.

“Como essa nova cepa está forte, hoje temos muito mais leitos do que no ano passado. Então, fomos obrigados a voltar a ampliar a infraestrutura para instalar leitos, no caso da Maternidade, especificamente de UTI. Contratamos uma Organização Social (OS) para fazer a gestão aqui e na UPA Zona Sul, o que ajuda muito nos insumos e equipamentos, pois as Organizações conseguem ser mais ágeis”, anunciou o governador do Amapá, Waldez Góes.

Os insumos e equipamentos que estão nesta Unidade Covid chegaram ao estado no início da semana, transportados por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), após solicitação do senador Davi Alcolumbre.

“Aqui as coisas só chegam através de embarcações ou avião. Então, por ser uma ação urgente, solicitei mais uma vez à FAB que fizesse a logística pra trazer os insumos necessários e assim pudéssemos abrir os novos leitos de UTI hoje (13). E quando tudo isso passar, teremos um legado na saúde e assistência, deixando insumos e equipamentos à disposição nos hospitais”, disse Davi Alcolumbre.

Ao todo, serão ofertados 60 leitos de UTI na Maternidade, sendo que 15 já começaram a funcionar na manhã desta terça (13). De acordo com o governador, até o momento da abertura desses primeiros leitos, oito pacientes estavam na fila de regulação das UBSs Covid aguardando transferência para UTIs do estado.

“Será uma abertura gradativa desses leitos, mas o planejamento é abrir de 10 a 15 leitos por semana e assim aumentar a retaguarda de assistência à saúde, para que possamos salvar mais vidas e controlar a situação”, explicou.

Lockdown
Segundo o governador, após 15 dias de lockdown o Amapá tem diminuído a taxa de incidência viral e sofreu redução no número de casos positivos a cada sete dias. Houve também queda no índice de internações, mas o mesmo efeito não foi sentido no número de óbitos diários e semanais.

“Em regra, os que estão internados graves ou morrendo nos últimos dias deram entrada antes ou na primeira semana de lockdown, quando a incidência estava muito alta, e, além disso, foram agravando rapidamente por causa do comportamento agressivo do vírus. Então, o resultado maior do lockdown deve ser visto nos próximos dias”, finalizou Waldez Góes.

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