Política

Ministério Público e Imap discutem fiscalização ambiental em todos os municípios do Amapá

O procurador Márcio Alves esclareceu que a iniciativa da reunião partiu do objetivo de estabelecer uma relação institucional, de modo que as demandas das Promotorias possam ser revolvidas com mais agilidade


Paulo Silva
Editoria de Política

Nesta sexta-feira (9/6), o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Márcio Alves, e a diretora-geral da instituição e coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOP-Ambiental), promotora de Justiça Ivana Cei, reuniram, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), no (Araxá), com os dirigentes do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) e os promotores de Justiça, com atuação na área ambiental, para discutirem ações que intensifiquem a fiscalização conjunta em todos os muni cípios do estado.

O procurador Márcio Alves esclareceu que a iniciativa da reunião partiu do objetivo de estabelecer uma relação institucional, de modo que as demandas das Promotorias possam ser revolvidas com mais agilidade, prevenindo danos maiores às comunidades e ao meio ambiente. Para o diretor do Imap, Bertholdo Dewes Neto, a reunião estabelece um canal de diálogo permanente, que visa dar mais transparência às ações do órgão, por meio de uma atuação conjunta.

Iniciadas as exposições sobre os problemas ambientais de cada município, a promotora Klisiomar Dias, titular da Promotoria de Tartarugalzinho, apontou a preocupação com os conflitos agrários na região. “Já existe muita tensão entre os proprietários de terra e a tendência é só aumentar. A presença do IMAP é muito importante para evitarmos o agravamento desse quadro”, disse.

Bertholdo Dewes reafirmou que o IMAP intensificará o controle para evitar os conflitos no campo e apresentou a proposta de criação da Ouvidoria do IMAP para receber todas as denúncias dos municípios. “ Diante da demanda, consideramos necessário também a criação de uma Vara na justiça exclusiva para tratar dos conflitos agrários, bem como uma câmara de conciliação”, sugeriu o diretor.


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