Novo presidente do TJAP garante funcionamento remoto do Judiciário no Amapá
Desembargador Rommel Araújo vai ao rádio e ratifica compromisso de garantir, mesmo que de forma remota, a continuidade do atendimento jurisdicional na pandemia.

Cleber Barbosa
Da Redação
O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Rommel Araújo, foi ao rádio neste sábado (13), para anunciar um novo concurso público para ingresso de juízes e até serventuários para o Judiciário amapaense. Foi durante entrevista ao programa Togas&Becas, da Diário FM (90,9), apresentado pelo advogado Helder Carneiro, quando o magistrado também falou das primeiras ações da nova administração da Corte Estadual.
Segundo o dirigente do TJAP, há uma necessidade mais urgente do preenchimento de pelo menos 5 novos juízes para o Poder Judiciário. “Isso poderá desafogar e garantir uma prestação de serviços mais célere ainda à sociedade amapaense, daí a importância da realização deste concurso, à medida em que estamos com uma carência muito grande de magistrados”, ponderou.
Rommel Araújo disse que no mais tardar em duas semanas terá respostas a consultas feitas às mais diversas instituições brasileiras que realizam concursos públicos em todo o território nacional, para a elaboração dos respectivos editais de processos seletivos para a contratação de pessoal.
Pandemia
O novo presidente da justiça tucuju falou ainda sobre o quanto o TJAP se mostrou vanguardista por já executar sessões remotas de julgamentos antes mesmo da decretação do estado de calamidade em saúde pública por conta da pandemia. Essas inovações têm se mostrado muito eficazes por além de garantir a manutenção do atendimento jurisdicional, mas reduzir o tempo e garantir o diálogo das partes com o aparelho da justiça.
Perdas de vidas
“Estamos com um ano de pandemia, tudo foi muito novo para a gente, um período de muita dor para todos nós, perdemos na advocacia queridos amigos, pelo menos dez advogados que perderam a vida por conta da Covid, motivo de muita dor para toda a comunidade jurídica amapaense, assim como vários serventuários da justiça que se foram para essa doença, promotores de justiça, especialmente por sequelas dessa doença, então o Poder Judiciário sempre demonstrou uma preocupação muito grande, daí o trabalho vir sendo feito preferencialmente de forma remota”, ponderou.
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