“O Amapá chega num momento de amadurecer as suas vocações”, diz Lucas Abrahão
Pauta de exportações incentiva a acreditar no futuro do estado.

Douglas Lima
Editor
Lucas Abrahão, formado em relações internacionais e suplente de deputado federal, entende que o Amapá está num momento propício de amadurecer as suas vocações e enfim passar a ocupar lugar de destaque no concerto do país e até do mundo.
O político deu entrevista na manhã deste sábado, 17, no programa ‘Togas e Becas’ (Diário FM 90,9), abordando temas relevantes para o futuro do estado, como mineração, turismo, exportação, produção agrícola, indústria, cultura e preservação ambiental, entre outros.
“A gente chega num momento de amadurecer”, pontuou Lucas, vislumbrando as ascensões de novos governos estadual e federal e bancadas parlamentares renovadas, todos comprometidos com o debate amazônico que já tem a adesão dos países mais desenvolvidos do planeta.
O entrevistado registrou que a pauta de exportação do Amapá, apesar de ainda tímida, apresenta números que incentivam a acreditar no futuro do estado.
De acordo com Lucas Abrahão, os sucos de frutas preparados representam 4,7% do total das exportações amapaenses. Isso, convertido em dinheiro, soma em torno de 50 milhões de reais.
O ouro, como é tradição no estado, ocupa o primeiro lugar no comércio exportador. No setor de mineração, o Amapá tem dificuldades com o ferro, por não dispor de estrada apropriada para o transporte.
A soja é o quinto lugar no quesito exportação do estado. O Amapá também exporta madeira certificada na totalidade de 50 milhões de dólares. “Note bem: madeira certificada. Isso significa que esse produto não é fruto de destruição do meio ambiente”, ressaltou Lucas Abrahão.
Sobre o agronegócio, conforme informação do entrevistado do Togas e Becas, o Amapá dispõe de um milhão de hectares agricultáveis. “Não é uma área grande, mas se focarmos na produção de soja orgânica teremos um bom faturamento, pois passaremos a nos relacionar com os novos mercados europeus”, vislumbrou.
Lucas Abrahão reconhece que o grande gargalo que impede uma atuação plena da iniciativa privada no Amapá é a questão de licenciamento ambiental, mas que isso já está sendo solucionado com a regularização e titulação de terras.
O formado em relações internacionais observou que no Amapá existe a combinação área de livre comércio com zona franca verde, o que aponta para a compreensão da bioeconomia, outra vocação local.
“O Amapá precisa ser divulgado. Só assim o turismo, a gastronomia, a cultura e outras riquezas nossas ficarão de vitrine do mundo”, opinou Lucas, para concluir que neste momento de amadurecimento é preciso muito trabalho e empenho de todos, citando o senador Randolfe Rodrigues como muito importante para o amadurecimento e o avanço que todo o Amapá espera.
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